quinta-feira, 7 de junho de 2012

A VIDA É UMA AUTO-ESTRADA DE MÃO ÚNICA.


Muitas pessoas ainda não entendem e vivem se perguntando por que ter de passar por certas coisas, se não pedimos essas coisas para nós, não é verdade ?  A grande questão é que a vida lá fora é uma grande auto-estrada e, quer queira, quer não, você já tem que entrar nela na velocidade em que os outros estão, isto é, à mil por hora.
É o ritmo que as pessoas estabeleceram para si e quem está chegando (nascendo) agora, não pode ficar para tráz e precisa se adaptar e tentar seguir o ritmo.  O problema é que, quem está nascendo agora não corre e fica na expectativa que, os que chegaram antes é que precisam esperar, até que o “novato” entre no ritmo.
Aqui está todo “X” da questão.  Quem já chegou, afirma não poder esperar pelos que virão depois, enquanto estes, sentem-se à deriva, estranhos no ninho que ficaram para tráz.  Muitos pais dizem até que têm “paciência para esperar”, mas não conseguem, porque a “rodovia não pára” e o patrão ou os negócios e os compromissos não esperam e, como solução paliativa, o novato é posto constantemente, junto com outros “veículos” que seguem mais lento pela mesma rodovia, ou seja, os avós.
O que não percebemos (ou esquecemos), é que a forma de nos conduzir nessa rodovia, serve de referência para todos aqueles que virão depois de nós e que cada um poderá ou não seguir o exemplo, conforme a influência da forma de “dirigir” dos seus progenitores.
Quando aqueles novatos crescem e se tornam aptos para entrar na “rodovia”, eles entram com a expectativa de alcançar os pais que já tomaram a dianteira já à algum tempo.  Alguns conseguem, porém, os que não, acabam entrando em desvios muitas vezes sem saída ou de rua estreita e que é preciso refazer um longo e penoso caminho e de ré.  O grande problema é que por este caminho, quem entrou, precisa refazê-lo praticamente sozinho, porque os pais não se sentem aptos para resgatar os filhos nesses tipos de desvios.
Não adianta cobrar ou culpar os “desavisados” porque, para os que foram na frente, também acabaram entrando em desvios, porque “esta estrada não é sinalizada”, apesar de vermos pelos acostamentos da vida, muitas pessoas perdidas, alcoolizadas, drogadas, presos, entre outros.
O melhor remédio para a solução da “violência no trânsito” é saber esperar e deixar os apressados irem na frente e pedir à Deus para que não se percam, porque o retorno à auto-estrada pode ser penoso, escuro, cruel e muito, muito longo.  Muitos nem chegam e ficam pelo caminho.
Se vai pegar “a estrada” lembre-se sempre que alguém fica para tráz esperando seu retorno.  Entenda que, para os que estão chegando agora, dizer à eles: “Faz o que digo e não o que eu faço” não funciona e que é o seu exemplo que eles imitarão.  Portanto, seja um bom motorista.
                                               Amadeu Epifânio
Projeto Conscientizar – Viver bem é Possível !

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