quinta-feira, 27 de outubro de 2011

O ser humano pode ser um veículo de paz ou de guerra

Só depende dele...

O ser humano poderia, tranquilamente, ser comparado à um carro importado de última geração, repleto de acessórios e recursos eletrônicos e tecnológicos, porém, sem o seu respectivo manual de instrução e conhecimento.   E não adianta roubar de outro modelo parecido, visto que cada um de nós é uma edição única de série. Somos dotados de recursos que nos auxiliam em diversas tarefas e nas condições mais adversas e uma máquina (cérebro) que é uma engenharia revolucionária e que coordena todos os comandos, reações e estímulos à que estamos sujeitos. Só há um pequeno problema de fábrica: É humano.

O GPS de um carro não é um ser inteligente e independente, pois ele apenas reproduz as informações que lhe foram um dia, incorporados.  Entre nós, humanos, não é diferente, visto que o cérebro também precisa ter seu “banco de dados” preenchido, para que possa nos devolver um dia, quando solicitado, em soluções paliativas, provisórias ou definitivas, visto que o lado racional da mente não produz sozinha, recursos, nem soluções, nem remédios.   Apenas faz uso do que tenha absorvido, seja de bom ou ruim, sendo nossas ações, resultado da média-aritmédica de tudo que assimilamos e que tanto nos orulhamos(...).

Veículos estão sempre sujeitos à produzir defeitos, seja em decorrência de fatores externos ou internos, como desgaste de peças e componentes diversos. Com a máquina humana também não é diferente. Sofremos em demasia, pela ação nociva, lesiva e até fatal, advindo de outros da própria espécie, causando sérios danos internos e externos, necessitando, assim como veículos, de ter de recorrer às diversas especialidades de profissionais, no intuito de restabelecer as funções psicomotoras de seu condutor.

Sofremos ainda, certos desgastes e também, curtos-circuitos, que dificultam e às vezes impedem, de forma súbita, a nossa existência, muitas vezes em razão da falta de cuidados, manutenção ou de maior e melhor conhecimento sobre a própria máquina que carrega consigo.  As vias de circulação, através dos seus obstáculos, reprograma constantemente o nosso GPS (lado racional da mente), de forma à nos dar sempre, a melhor direção em cada novo caminho. O problema é que a maioria de nós, por desconhecimento destes recursos, coloca-se sempre em rota de colisão com tudo e com todos, não respeitando limites de nenhuma espécie e atropelando quase tudo que vê pela frente, por “se achar” melhor que os outros.

Todos estamos sujeitos à passar pelos mesmos problemas ou defeitos e passar pelas mesmas conseqüências, diferenciando-se apenas pelo conteúdo “nutricional”, adquirido em seu bancos de dados, que poderá direcioná-lo à uma vida tanto correta e prazerosa, quanto retrógrada e infeliz, pelo tempo que ele considerar suficiente para mudar de opinião e de vida. Somos sempre pelo o que somos, não importam as circunstâncias nem o tempo em que ocorrem.    

O que nos diferencia entre nós, não é a quantidade de problemas ou defeitos que cada um tenha, mas a forma de como absorvemos e administramos cada um deles.  É isso que faz elevar ou regredir o caráter de uma pessoa.  Cada dia que amanhece é uma nova chance que temos de melhorar ou manter, o que precisa mudar e o que já está bom e àqueles que se mostrarem indiferentes ou negligentes com as necessidades de mudança, certamente serão elas à sofrer as conseqüências do seu próprio relapso, enquanto nós gozaremos de uma vida plena, feliz, produtiva e promissora, em razão do que um dia plantamos e hoje colhemos.   Somos pelo o que somos, quando é que esta ficha vai cair ?

                                                                                            Amadeu Epifânio

Projeto Conscientizar – Viver bem é Possível !


segunda-feira, 17 de outubro de 2011

BULLYING  -  A forma prática de enxergar o problema.

O Bullying parece ser uma problemática, hoje, longe de ter uma solução.  Porque será ?  Não será talvez pelo fato de estarmos vendo o problema por uma ótica prática, imediatista e errada ?  Temos focado essa questão tão exclusivamente como um monstro e de duas cabeças, ou seja, o lado sempre da vítima, isto é, de quem sofre o bullying e conseqüentemente a quase criminalização de quem o pratica, não é verdade ?  Não é assim ?
Pois bem, vou mostrar-lhes um novo lado:  O Bullying é, na verdade, a manifestação exacerbada do sentimento de abandono.  Isso significa que mesmo antes de um ato de bullying ser praticado, seu autor já se encontra em estado de dor e sofrimento, por já estar sendo desprezado em sua própria casa.  E mais, em razão de sua dor, a prática do bullying (em geral contra jovens passivos, que não têm capacidade ou iniciativa para se defenderem) é, também na verdade, um alerta que é dado, ironicamente e inconscientemente em favor da vítima, como quem diz: “Acorda, reaja, ou vai passar pelo o que eu estou passando e sofrer o que eu estou sofrendo”. 
Temos a cômoda pretensão de julgarmos apenas o que vemos, mas não o que se esconde por tráz.  Se temos realmente o desejo de ver extinto esta prática, devemos pensar em se extinguir a causa e não ficarmos perdendo tempo em ficar remediando os efeitos.  Com certeza a causa não está em quem pratica o Bullying, mas na família deste, isto é, nos pais dele, pois é lá o epicentro do terremoto que está gerando toda instabilidade e desvio de conduta dos filhos. 
A prática do Bullying, por mais dolorosa que seja para quem sofre esse ato, é apenas conseqüência de um desajuste ou desequilíbrio familiar ou conjugal, assim como acontece com as drogas (pragas que recaem sobre as famílias para alertá-las que estão agindo errado e que seu erro está gerando sérias conseqüências).  A Pedofilia é outra praga com o mesmo propósito, cujo alerta é para avisar que a conseqüência chega mais cedo do que se espera.  Mas nada disso parece sacudir as famílias, visto que a ficha parece estar bem mais segura do que se espera, à ponto de não deixá-la cair.
Um fator agravante que sempre acaba gerando novos praticantes de bullying e novos dependentes químicos é a separação conjugal, que tráz consigo efeitos colaterais graves, como o jogo de culpas entre os cônjuges e pior: o de jogar os filhos contra o outro, seja para não querer acompanhá-los nas visitas programadas ou para não querer ficar com quem ficou com aguarda provisória.  Depois dizem que quem consome drogas têm cabeça fraca.  Pudera, estando no meio da linha de fogo...
É preciso que a sociedade pressione às autoridades (todas) à encarar o Bullying da forma correta, ou seja, agindo sobre a família de quem pratica o bullying, oferecendo (ou obrigando) os dois (pais e filhos), à fazerem um acompanhamento psicoterápico ou Psiquiátrico, se for o caso.  Criminalizar o Bullying é jogar + lenha na fogueira.  Se agirmos na causa, o Bullying terá solução.
                                                                                          Amadeu Epifânio
Projeto Conscientizar – Viver bem é Possível !                                                        
amadeu.epifanio@hotmail.com

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

REFERÊNCIAS LITERÁRIAS

Olá, receio estar em dívida para com os meus leitores, no que concerne à oferta de citações de referências literárias.  Peço gentilmente que perdoem minha gafe.
Eis algumas fontes:
Livros: 
. Jovens violentos – Filippo Moratori – Editora Paulinas
. Transtorno Bipolar na Infância e Adolescência – Lee Fu-I e Miguel Ângelo – Artmed
. Iniciação à História da Filosofia – Danilo Marcondes – Editora ZAHAR
. Bíblia Sagrada – Editora paulinas – 34ª edição

Internet:
. Wikipédia – A Enciclopédia livre
. Portal da psiquiatria
. Associação Brasileira de Psiquiatria
. Revista Latino Americana de Psicopatologia Fundamental
. PsiqueWeb
Conforme o projeto vai avançando e evoluindo, prometo manter atualizado minhas citações.
Respeitosamente,

Amadeu Epifânio
Projeto Conscientizar
Viver bem é Possível !

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

O PAPEL DA RELIGIÃO


Vivemos num mundo cada vês mais violento,
conforme temos visto nestas últimos tempos, através da mídia.
O mais triste é ver que a violência está espalhada
por toda a sociedade e de várias formas,
como passionais, domésticas e urbanas, entre outras formas.  
Porque chegamos à este ponto, de perder o contrôle tão facilmente,
diante de fatos tão rotineiros e banais ?   
Muitos recorrem realmente à Deus como sua tábua de salvação,
enquanto outros questionam e banalizam a existência,
tanto de Deus quanto de uma religião à seguir. 
Temos a Bíblia à nosso conhecimento,
da mesma forma que temos o conhecimento da existência dos guarda-chuvas,
para nos proteger da chuva.
Então, porque não fazermos uso da Palavra de Deus,
como um recurso, à nos proteger  de  nossas  adversidades, 
adquirindo conhecimento necessário para sabermos entender
como a vida  se  comporta e se interage com a nossa vida.
Os  textos muitas  vezes  requerem  interpretação e entendimento, 
o  que  nos  faz  reportar àqueles que têm o dom ou
a capacidade necessária para explicar-nos.
O que não podemos é ficar omissos e apáticos,
diante de tão nobre conhecimento.  
Leia  e  veja  como  a  leitura o ajudará a entender a vida,
de uma forma mais tranqüila, serena e promissora.
Deus é um grande guarda-chuva,
se não quer se "molhar", fique debaixo dÊle.
.
Vivr bem é Possível !  (Compartilhe essa idéia)
.
Projeto Conscientizar
Ajude a espalhar esta semente.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

HISTERIA INFANTO-JUVENIL POR ARTISTAS EM GERAL – UM ALERTA.


É de causar estranheza e perplexidade a comoção de muitos adolescentes e até de crianças por determinados artistas, cada um na sua preferência, causando muitas vezes histerias, de forma visível, exacerbada e descontrolada, com tempo certo, porquanto durar o momento ou evento causador.   Devemos lembrar que estes jovens estão sendo levados ao limite da sua suportabilidade de emoção, o que pode representar um fator de risco para eles, uma vês que pessoas que atingem (ainda que momentaneamente) este estágio emocional, têm sua capacidade de discernimento reduzida, sufocada pelo estado eufórico exacerbado, que pode ainda levá-los à um “reset” momentâneo, isto é, desmaios recorrentes, provocados pelo mecanismo de defesa da mente, com o propósito de proteger o corpo contra males ainda maiores que poderiam ocorrer.  Uma espécie de “termostato” do corpo humano. 

Mas porque o ser humano manifesta estes sentimentos de histeria, tendo como pano de fundo a existência de personagens relevantes de vários segmentos do meio artístico ?   O ser humano é um ser que já nasce curioso, buscando respostas para se adaptar ao mundo onde acaba de chegar.  Já afirmei também em diversos outros artigos (já postados em meu blog) que o ser humano não nasceu para viver sozinho e isso é regra (não exceção) e por isso mesmo ele nasceu com um dispositivo “de linha” chamado carência e esta carência, feito um pequeno vulcão sempre ativo, é responsável por cobrar do próprio corpo a sua ligação para com outros da mesma espécie e, tanto é forte essa influência que uma frustração pode levar à uma pessoa tanto à depressão como ao consumo de drogas.  

O que ocorre geralmente é que o lado racional de crianças e jovens, ainda incompletos quanto à promover à eles uma estabilidade emocional e psicológica, capaz de os fazer suportar sem grandes dificuldades, dores, sofrimentos, tristezas e ansiedades de natureza diversa (muitas vezes até acumulados ao longo da vida) e tendo do outro lado o ofício do mecanismo de defesa, em ter que promover o equilíbrio psíquico do corpo que carrega, precisa se valer de algo que possa gerar uma satisfação de intensidade proporcional ao que está sentindo ou acumulado e, como ainda seu lado racional (seu banco de dados) ainda está vazio, precisa ir buscar no ambiente algo compatível com o seu objeto de busca. 

Aí que entra as opções de grande adrenalina, compatível muitas vezes com o modo de vida desta pessoa com o seu ambiente (na grande maioria dos casos, do ambiente familiar).  Apesar de nos parecer estranho o estado de histeria em muitos jovens e até em crianças, podemos chamar esta opção de  “o melhor dos piores”, reiterando a necessidade de acompanhamento próximo e, servindo de alerta para os pais, para que seu lado racional seja preenchido o quanto antes de forma qualitativa, através principalmente da presença psicológica dos pais ou de quem esteja responsável por eles.  Fora isso, a inclusão do aspecto religioso, mais especificamente de Deus, não é apenas importante, mas essencial para a vida deles, visto que estamos neste mundo por causa dÊle e se existem pessoas “perdidas” neste mundo, é porque estão negligenciando esta realidade. 

Outros conteúdos essenciais à formação dos jovens é o respeito, a ética, o espírito de solidariedade, a honestidade, a conquista através do trabalho e não de maneira fácil.  Harmonia familiar e conjugal também é imprescindível.  Ser receptivo e manter uma relação de confiança mútua, também ajuda.  Esteja próximo, fazendo o essencial, sem precisar sufocar, que esta fase logo passará ou não oferecerá para eles, maiores riscos.   E sejam felizes.

                                                                                  Amadeu Epifânio

Projeto Conscientizar – Viver bem é Possível !
Somos pelo o que somos.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011


NÃO DEIXE O TIRO SAIR PELA CULATRA.
PREVINA-SE CONTRA A DENGUE
DENUNCIE FOCOS POSSÍVEIS
UTILIZE O DISK DENÚNCIA:
* 2253-1177 *

Viver bem é Possível !
Somos pelo o que somos.

domingo, 2 de outubro de 2011

CAUTELA AO MENOR SINAL DE MUDANÇA DOS FILHOS

As mudanças repentinas de comportamento dos filhos, quando para uma postura mais arredia ou indisciplinada, na grande maioria dos casos são até previsíveis, se considerados os aspectos psicológicos, não somente das crianças, mas também de uma grande maioria de adultos, manifestada de forma involuntária, embora tenham a pretensão de achar que estão sempre no controle da situação.  Se buscarem nos artigos já enviados (anteriores à este), poderão verificar neles a procedência dessas mudanças de comportamento, sendo elas repentinas ou não. 
Mencionei que todos nós vivemos sob a sombra de um “outro eu”, ou seja, o lado sofrido, que guarda todas as experiências negativas passadas na vida, desde as palmadas que levamos no bumbum pelas nossas travessuras até os momentos mais corriqueiros do dia-a-dia.  Alguns destes momentos julgamos terem ficado no esquecimento, o que de fato não ocorreu, ficando sim, guardados num lugar à parte da mente.  Este outro “eu”, detentor destas memórias, está sempre à espera de se compensar de toda dor e sofrimento passado durante os seus anos de vida, que só se manifestarão de forma involuntária se, o estado consciente permitir. 

À medida que a capacidade de lidar com os sentimentos (decorrente dos problemas adversidades que vivenciamos) enfraquece, fortalecemos o outro lado (o outro eu) que, como um gênio preso dentro de uma garrafa, começa a sentir o cheiro da liberdade, controlando as nossas vontades e liberando as nossas manifestações, de forma cada vês mais livre, independente e sem o controle ou influência do nosso lado racional.  Tais reações são decorrentes daquela escala de suportabilidade de dor ou sofrimento que, à medida que se restringe o conteúdo cultural e qualitativo do lado racional, diminui de forma considerável esta escala, ficando uma pessoa mais vulnerável às adversidades, reagindo quase sempre de forma explosiva, principalmente as crianças.  Como as crianças não têm o discernimento necessário para fazer uso de um lado racional ainda em formação, cabe aos pais preencherem esta “lacuna”, orientando, ensinando e disciplinando-os, favorecendo uma formatação mais rápida e segura para eles.  

Quando jovens, estas mudanças de postura (comportamento, temperamento ou os dois), passam à ser mais evidente e perceptível, o que se reflete em algumas prováveis causas:  Maior liberação do outro;  insegurança emocional proveniente de uma breve (ou não) instabilidade familiar ou conjugal; baixa capacidade para absorver e administrar desconfortos emocionais, principalmente sensações de perdas, considerado relevantes para eles.  Brigar ou punir, nessas ocasiões, só tende a piorar.  Melhor primeiro, avaliar se o momento presente não estaria influenciando de forma negativa e procurar corrigir e, em seguida chamá-lo para uma conversa aberta e saber ouvir se as queixas deles são procedentes ou não.  Suzane Richtofen foi vítima da própria sombra, assim como os irmãos Cravinhos, que permitiram por completo a liberação da sua outra metade, não medindo conseqüências (outra característica do “gênio da garrafa”).  

Os pais precisam se atentar que a presença, principalmente psicológica, é um dos centros de gravidade da vida dos filhos e de muitos jovens, que deveriam se esmerar num modelo sólido de família, para perseverar na sua integridade e buscar ter também, um dia, sua própria família.  Só que, formar um conceito positivo sobre a própria família, à ponto de conservá-la (psicologicamente) aonde quer que vá, não é tão simples, uma vês que este conceito é formado pela média-aritmédica da vivência familiar durante certo tempo ou, até o presente momento em que se torna imprescindível, diante da tentação por exemplo, de se experimentar uma droga.  Quando essa mudança de comportamento (indisciplinado) se torna evidente e freqüente, dificilmente se resolverá com palavras, exceto se for para propor maior harmonia em família e assim mesmo ele terá de ver para crer.  Vai ter que “fumar o cachimbo da paz” com ele (ou ela) e cumprir o que for prometido.  Melhor ainda é evitar que aconteça. 

O segredo não está em evitar que os filhos sofram, mas ensiná-los a aceitar, absorver e administrar, para melhor aprender que a vida não é o que a gente quer, mas como ela deve ser. Fique mais perto dos filhos, seja amigo, seja conselheiro, seja técnico para saber orientar em “sufocar” e que todos que se sentiram, um dia sufocados, estão hoje compartilhando espaço numa dessas cracolândias da vida.

Viver bem é Possível !  -  Projeto Conscientizar
Amadeu Epifânio – Idealizador
Somos pelo o que somos.

contatos:  amadeu.epifanio@hotmail.com