quinta-feira, 22 de março de 2012

(Entregar à um dependente químico)                                               
Sem Pedir Licença

É a forma singela de como as drogas entram na vida dos jovens, dos adolescentes e de outras idades.  Elas entram enfiando o pé na porta (da mente), invade sem pedir licença (depois claro, de você já ter permitido o acesso dela, consumindo ou experimentando) e assume logo o primeiro lugar, na fila das tuas prioridades.  Tua mente, obediente como nunca, obedecerá, pois todas suas prioridades se resumiram em apenas uma(...).
Na grande maioria das vezes, a droga entra, justamente pela ausência de prioridades, planos ou projetos (mesmo aqueles de curto prazo), na vida de uma pessoa.  Você já deve ter ouvido a expressão “cabeça vazia, oficina do diabo”.  Pois é, é por aí.  Esta expressão vale tanto para experimentar quanto para consumir, depois da dependência.
Quanto maior o tempo de dependência, maior deverá o esforço para tentar abandoná-la e como foi “paixão à primeira vista”, a droga também resistirá em abandoná-lo(a) e, sem fazer muito esforço, diga-se de passagem.  Como já havia dito lá encima, a droga tomou o primeiro lugar na fila das tuas prioridades e jogou estas lá para baixo.  Se quiser realmente largar as drogas, terá de resgatar as prioridades e lutar por elas para retomá-la de volta.  Idealize projetos, abrace uma causa e seja persistente e determinado na sua manutenção e sustentação.  Não relaxe nem baixe a guarda.  Mantenha-se ocupado.
Imagine você como um atleta, cujo o lugar no ranking, ainda está lá embaixo.  Mas é ganhando uma medalha por dia (sem consumir), que e o teu nome vai subindo e a droga vai descendo e trocando de lugar com as prioridades que você estabeleceu como importantes para você, desde que benéficas, saudáveis, produtivas e éticas.
Não basta só querer largar as drogas, sem um contra-esforço de peso.  A balança está tendendo pro lado da droga hoje, mas dia após dia, com as medalhas conquistadas, essa balança irá se superar e ultrapassar o peso lá do outro lado, até que ela não mais  assombre a tua vida outra vês.
Agora, nada disso será possível sem uma ajuda incondicional e você sabe de quem estou falando, não sabe ?   Isso mesmo.  Deus, nosso Pai.  Se ainda não se apresentou à Êle, não demora.  Se já o conhece, cola NÊle e não o largue mais.  Partilhe com Êle este “abacaxi” que tu arrumou e peça ajuda para descascar um pouco à cada dia e depois é só desfrutar do sabor da vitória, ok ? 

Projeto Conscientizar – Viver bem é Possível !       amadeu.epifanio@hotmail.com
Amadeu Epifânio – Idealizador

Somos...pelo o que somos.

sábado, 17 de março de 2012

Psico-emocional - Nossa batalha interior
                        Desde os primórdios, o homem vive um paradoxo psico-emocional consigo mesmo, ou seja, têm dificuldades em promover o seu equilíbrio psíquico, não sabendo definir com clareza o que realmente quer.  Pois bem, uma das dificuldades talvês esteja no fato de que o mundo não é estático; ao contrário, as coisas mudam com uma velocidade assombrosa, levando as pessoas à dois tipos de consequências mais comuns:  Primeiro, não consegue acompanhar o rítmo e com isso sente-se frustrado, quando não deprimido.  Segundo, valores e conceitos estão sempre modificando e, por não conseguir estabelecer seus próprios conceitos ou definir com clareza quais valores seguir, acaba caindo no grave erro de copiar dos outros, aquilo que irá adotar como padrões de referência e conduta.
Isso nos leva à uma realidade presente e sempre atual, que muitos, grande parte da população mundial despreza:  O ser humano é um ser extremamente carente.  A insatisfação (até por desconhecimento de causa) das próprias carências, leva as pessoas à sua baixa auto-estima e até depressão. Não pelos problemas que jugam ter provocado, mas por não ter suprido, da forma que deveria, a sua carência interior.  É esse estado de carência o “inimigo invisível” que todos nós temos e que influencia silenciosamente nossas ações, atitudes e até pensamentos.

Deus, ao nos criar, nos colocou esse “pequeno defeitinho de fabricação”, com o propósito de fazer nos manter próximo à Êle, isto é, que satisfizéssemos nossas carências, através do convívio afetuoso com o nosso Pai e Criador de tudo.  Mas, fomos ludibriados e enfeitiçados pelos prazeres terrenos, buscando aqui mesmo na terra, as mais diversas formas de satisfazer nossas carências.  Só que, esta seleção (ao contrário do que pensamos ser) é feita pela mente, com base na forma de vida que, ocasionalmente vivamos.

Essas carências também estão ligadas com a satisfação (ou não) do nosso corpo, que se reflete na nossa imagem, perante os outros.  Se o que vemos “no espelho” não agrada, temos a tendência em querer nos “moldar” às supostas exigências, advindas de um personagem fictício, visto num espelho que não existe.  Suposto, porque ninguém obriga ninguém à ser o que você não é.  Esse é um espelho também fictício, porque o que está refletindo não são os outros, mas o reflexo da sua carência interior, que você pode estar atribuindo supostamente, ao seu corpo (como nos casos de bulimia nervosa).

Nossa vida é o que há de mais relevante e primordial, pois ela é seu ponto de partida todos os dias, pois nada deve acontecer sem a sua vontade.  Você é o “corpo” de Deus, para realizar as obras que Êle precisa realizar e precisa de você incondicionalmente, seja você religiosa ou não.  Você é, pelo o que você é, então seja do jeito que é, que será tudo que você precisa, para ser feliz.

Não entre em guerra com você mesma(o), faça as pases.  Estar feliz consigo mesmo,  é o que há de mais perfeito e completo para satisfazer nossa carência interior e vivermos em plena harmonia. 

                                             Amadeu Epifânio

Projeto Conscientizar – Viver bem é Possível !                                                   
Somos...pelo o que somos.

domingo, 11 de março de 2012

Sentimentos Guardados & Aprisionados
É bastante comum  pessoas guaradarem para si, sentimentos decorrentes de emoções passadas por elas e que, por razões estritamente pessoais, preferem não as relevar para ninguém.  Ocasiões relativas à decepções, frustrações, mágoas, mal entendidos, enfim, uma infinidade de motivos responsáveis por aprisionar sentimentos e emoções  e que, se ninguém descobrir, pelo resto da vida.
Seja como for, de qualquer forma, algum prejuízo aquilo trará para a vida desta pessoa, detentora de tamanha carga emocional.  O grau de risco tende a aumentar à medida que a idade diminui, como para adolescentes, jovens, crianças e até os bebê que, não sabendo ainda interpretar reações, pode levar consigo lembranças traumáticas para a juventude, adolescência ou pro resto da vida, dependendo do fato.  Abusos ocorridos nesta fase da vida, tende, no futuro, a causar transtornos de personalidade do tipo borderline.
Outros riscos para os jovens, é a possibilidade (em razão de não conseguirem administrarem bem o que sentem), é a sua aproximação com as drogas, com o álcool e o cigarro comum.   Artifícios contidos no ambiente externo ao jovem, para ajudá-lo à conter suas próprias carências, muitas vezes negligenciadas pela própria pessoa.  Antes de recorrer ao ambiente de vida externo ao corpo que o conduz, a mente sempre recorre à ferramentas interiores, como o valor à própria vida, aos familiares, à religião, aos' estudos, trabalho, etc.
Via de regra, jovens que passam por experiências negativas como sentimentos de perda por exemplo, costumam “baixar a guarda” nessas horas e por algum tempo, ocorrendo uma espécie de apagão no lado racional, deixando a mente no escuro, tendo que tatear remédios do lado de fora do corpo.  Apagões como estes, muitas vezes são responsáveis pelo contato do jovem com o crack ou cocaína, cuja a prova, fumada ou cheirada (respectivamente), tem poder instantâneo de dependência.
As drogas só precisam de poucos segundos para fazer novas vítimas, e mais nada.
Tudo isso por ficar guardando sentimentos e emoções, por não conseguir lidar direito ou administrar emocionalmente, vai acumulando e influenciando na sua postura e temperamento, causando estresse emocional, até o dia que resolve “chutar o balde”.  Falta de clima, ambiente e diálogo, também são responsáveis por empurrar os jovens para os vícios e a vida na rua, mais do que em casa.
Mudar paradigmas é difícil, ainda mais se depender do estado.  O melhor a fazer então,  é cada família chamar seus filhos para uma conversa e acertar os ponteiros.  Expôr as contendas, corrigir conceitos errados e fumarem (no bom sentido) o cachimbo da paz, antes que esses mal entendidos alterem o destino dos filhos, sem que tenham eles, a chance de corrigí-los sozinhos, mais tarde.  Não deixem seus filhos ficarem guardando “lixo” na cabeça.  Façam logo uma faxina, antes que “os ratos” apareçam.
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                                                                                       Amadeu Epifânio
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Projeto Conscientizar
Viver bem é Possível ! 
Somos pelo o que somos

sábado, 10 de março de 2012

O Julgamento de Lindemberg – Defesa sem contundência.






Devo admitir que fiquei perplexo e extremamente desapontado com a defesa inconsistente daquele rapaz, que levou por culminá-lo à uma condenação injusta e expressiva, por não terem os jurados recebido,  por parte da defesa (que praticamente lavou as mãos), argumentos mais contundentes e conclusivos (sob aspecto humano) sobre os fatos que se sucederam no referido apartamento, quando do episódio que levou à morte à jovem Eloá e não por muito pouco sua colega, a jovem Nayara, que felizmente sobreviveu ao tiro acidental na face, decorrente da ação desastrosa, como sempre, provocada pela polícia militar.
Senhores leitores, a atitude que Lindemberg tomou naquele dia fatídico, não foi diferente (e não mais grave) de tantos outros episódios de pessoas que atentaram contra a vida de suas companheiras, por sentirem-se inconformados com o término dos seus relacionamentos, por iniciativa delas próprias.  Lindemberg não foi ao apartamento de sua namorada Eloá para matá-la, apesar de estar portando consigo uma arma de fogo.  Não teve lindemberg essa intenção, ao contrário de muitos que atentam (e com êxito) o seu feito, sem mesmo referir à vítima qualquer palavra ou argumento que seja, antes de tirar-lhe à vida.
Se fosse essa a intenção de Lindemberg, já o teria feito nas primeiras horas em que chegou ao apartamento da namorada.  Lindemberg foi a casa de Eloá com o propósito de tentar reatar o namoro e não de matá-la.  Possivelmente estivesse portanto a arma com a intenção de intimidar possíveis presença de pessoas, além da namorada, para que não o atrapalhasse em seus argumentos para com a namorada.  Até então, lindemberg estava sob forte emoção, diante da namorada, num ato de desespêro, em tentar reatar o seu romance interrompido.
Já não bastasse estar emocionalmente perturbado e inconformado, chega então, para fazer parte da cena e piorar o quadro de instabilidade emocional de lindemberg, a já despreparada polícia militar, que tráz consigo na bagagem, um histórico de legados negativos.  Histórico de medo de bandidos, em não querer ser morto por ela ainda no trajeto até uma delegacia.  Fato que se confirma através da exigência deles em querer ter por perto um promotor de justiça e até mesmo a mídia.  Legado de despreparo emocional e psicológico de lidar com situações de negociação com sequestradores;  legado de negligenciar o momento presente, à fim de se levantar a melhor estratégia de argumentos para com (e até então) o infrator suspeito.
Ao tomar conhecimento da chegada da polícia, lindemberg se desespera e ver cair a ficha da besteira que fez, não por invadir o apartamento da namorada, mas por fazê-lo portanto um revólver.  À partir daí, muda-se radicalmente o foco de lindemberg, que não era mais o de reatar seu namoro com Eloá, mas o de sair vivo daquela situação, dada, repito, à sua concepção, assim como de uma grande parte da população, ao menos de criminosos, em temer pela sua vida, quando em mãos da polícia, após sua captura.
De um menino assustado e primário em sua atitude, lindemberg agora está terrivelmente desesperado com o desfecho de sua tentativa frustrada de reatar o namoro com Eloá, dado ao fato de que ele não tinha, até então, nenhum histórico criminoso e que portanto não poderia agir com a frieza que fosse respectivamente peculiar.  Quem de nós já não passou por atitudes desesperadas ? Quantos de nós quase não agredimos pessoas (física e verbalmente) por estarmos em descontrôle emocional ? 
As ameaças de morte feitas publicamente por lindemberg contra a namorada, eram para fazer reprimir as tentativas de negociação, para que o fizesse se entregar mas, nessas horas, como confiar na polícia ?  quem realmente acreditaria na sua inocência, de apenas querer de volta a pessoa que ele amava tanto e que, por uma atitude desesperada, pôs tudo à perder.  O erro já havia se caracterizado com o porte de uma arma, não dava mais para volta atráz.  Sua imprudência já havia alcançado consequências, que já estavam fora do seu contrôle.  Senhores, quem realmente se entrega tão rapidamente à circunstâncias como essas ?  Põem a mão na consciência, coloque-se na condição dele e responda com toda humildade e sinceridade: Você, numa situação como à dele, se entregaria tão facilmente ?  Sem temer por sua vida diante de tudo que aprontou até aquele momento ?  cá pra nós:  É Ruim hem !
Lindemberg se comportara como uma criança que acabara de fazer uma arte, isto é, estava se sentindo acuado, com medo de tudo e de todos e sem poder administrar emocionalmente, toda aquela pressão psicológica.  Lindenmerg não era bandido, não tinha antecedentes, era trabalhador e apenas mais um inconformado com término de relacionamento amoroso.  Ele não foi à casa de Eloá para matá-la, do contrário já o teria feito nas primeiras horas e portanto, não houve premeditação, mas sim desespero de causa, agravado ainda pela presença de uma polícia despreparada para lidar com situações que envolve grande stresse emocional. Os tiro que acertaram Eloá e Nayara, foi fruto da forma estúpida, inconsequente e mal planejada, da invasão da polícia ao aprtamento.
O que se sucedeu naquele fatídico dia foi uma sucessão de erros e de atitudes precipitadas; Em parte sim, de Lindenberg e parte, pela polícia, que usa prepotência ao invés de pessoas devidamente habilitadas (como psicólogos) para dialogar com pessoas emocionalmente perturbadas ou desesperadas.  Espero ter passado aos leitores um pouco mais de Luz, aos fatos que se sucederam, para que façam (embora tarde) e largando as pedras, um juízo mais justo sobre o fato e sobre o menino Lindemberg e lamento profundamente, pela morte trágica e lamentavelmente acidental da menina Eloá. Se tem uma coisa que eu aprendi em meus estudos sobre o comportamento humano foi que: “Ninguém faz o que faz, senão em razão de algo que o motive”.
O mundo hoje tornou as pessoas mais inconsequentes, em razão da falta de referências que deveríam advir de nossas principais instituições públicas e principalmente a familiar. O declínio gradativo e progressivo destas referências, levam nossos jovens (e muitos “marmanjos”) à cometerem erros infantis, simplesmente porque uma grande maioria já faz e não é punida.
Quando você tem seu carro amassado por outro carro que passou correndo e foi embora e você que estava na calçada lavando seu carro em companhia do seu filho de 5 anos, resolve ir atráz do meliante que amassou o seu carro e ao se aproximar do carro dele, o mesmo desce já atirando na sua direção, ecertando seu filho que estava no banco de tráz do seu carro, vitimando-o.  Aquele meliante era um ladrão em fuga da polícia, e foi julgado e condenado à uma pena que você achou pequena demais e absurda, pela vida que ele tirou do seu filho.
Agora eu pergunto:  Quem está mais errado ?  O ladrão que tirou a vida do seu filho, ou você por cometer dois erros: por ter ido tirar satisfação pessoalmente (quando poderia ter anotado a placa) e pior: por ter colocado seu filho em risco, levando-o junto com você.  Pergunto: Quem, na verdade, merecia maior punição pela morte do menino ?
Outro exemplo: 
Você sai de férias com sua família, de carro e numa estrada congestionada, resolve ultrapassar pelo acostamento aquela longa fila indiana de veículos parados, quando de repente bate num veículo que estava parado no mesmo acostamento, por causa de um pneu furado.  Você o outro motorista discutem, ele saca uma arma, atira e acerta sua esposa.  Pergunto: Quem foi o culpado pela morte dela ?  O outro motorista ou você por sua imprudência, em querer dirigir pelo acostamento ?
Um questionamento e reflexão:
Se, em ambos os casos, houvesse um terceiro elemento que fizesse o papel de pacificador e o impedisse de agir da forma imprudente que agiu, os desfechos em ambas situações, não poderíam ser diferentes e seus respectivos óbitos não poderíam ter sido evitados e suas vidas terem se prolongado um pouco mais ?
O grande “x” da questão, não é tanto o fato de portar uma arma, mas sim as condições emocionais e psicológicas do seu portador, num dado momento.  Fatores externos podem tanto incentivar, motivar, quanto reprimir uma intenção de usar uma arma se, esses fatores forem devidamente aplicados ao momento existente e conturbado, para que seu desfecho alcance a expectativa coletiva, que é a de não haver vítimas, tanto graves quanto fatais.
É muito fácil querer atirar pedras e ainda achar que está acima dos outros e que seus erros são mais irrelevantes que os outros.  Por causa de pensamentos como estes, é que contaminamos uma série de pessoas à pensarem igual e agirem igual à você.  Quem pode nos garantir que a pessoa que tirou a vida de um ente querido seu, não foi um dia contaminado com a sua forma de pensar ?  Lindemberg, assim como Eloá, são vítimas de uma sociedade egoísta, que prega suas próprias regras em pró apenas de sua própria conveniência e não pelos outros.
Somos...pelo o que somos.
                                                                      Amadeu Epifânio

quarta-feira, 7 de março de 2012

O QUE HÁ POR TRAZ DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA ? 
  Prezados, o que pode ser mais triste que ver pessoas mergulhadas na dependência das drogas, é imaginar as razões que precedem o vício.  Não precisamos esmiuçar muito para presumir uma possível presença de conflito ou desentendimento;  Quem sabe não fosse um mal entendido que não teve tempo de ser reparado ou esclarecido.  Quem sabe não fosse ainda a falta de maior compreensão sobre os sentimentos alheios ou de achar que a tristeza de alguém fosse algo apenas passageiro, que não precisasse ser investigado ou questionado. 
Precisamos lembrar que, dependendo da pessoa, nem sempre é preciso muito para levar alguém a experimentar uma cocaína por exemplo, que causa dependência quase que instantânea.  Causas podem estar relacionadas à diversos fatores, o que só faz aumentar a necessidade de mais diálogo no lar.  Pelo diálogo (tanto quanto o temperamento de um jovem), é capaz de denunciar mudanças de postura que, se não forem investigados, podem deixar um jovem em condições de vulnerabilidade. 
Para experimentar uma droga, os motivos podem não ter caráter imediato ou recente, mas podem vir acumulando ao longo do tempo, necessitando apenas de um estopim, uma gota d’água ou um tiro de misericórdia.  As drogas são conseqüência de causas, que podem ser conseqüência de outras causas, relacionadas com a falta de entendimento conjugal ou ausência psicológica destes sobre os filhos.
Presença psicológica é condição “cinequanon” e engana-se que apenas a presença física, sozinha, seja capaz de oferecer aos filhos a estabilidade e a segurança emocional necessária;  fator este de caráter exclusivamente involuntário, feito vírus de computador que ninguém vê, mas está lá, causando interferência no modo de vida e na maneira de pensar, fazendo-os se acostumarem à um modo errado de pensar, como se normal fosse.   Após certo tempo, divergências entre mesmo pontos de vista, começam a alterar a rotina no lar.
As causam que abalam um relacionamento familiar, provém de pequenos abalos sísmicos, que precisam ser logo investigados e resolvidos e não deixar que chegue à erupção, para que tudo não se destrua.  Somos pelo o que somos, pelo o que causamos e pelo bem que podemos proporcionar.  Não se esqueça disso.
                                                                                           Amadeu Epifânio

Colaboração: Projeto Conscientizar – Viver bem é Possível !