sexta-feira, 29 de junho de 2012

  PERSISTIR NUM ERRO...É BURRICE OU NORMAL ?

Esse mundo está mesmo de ponta cabeça.  Quem duvida ?  Não faz muito tempo éramos severamente repreendidos por alguma burrada ou atitude mal pensada e tínhamos até o hábito e nos corrigir, é ou não é ?  Não é que esses tempos mudaram ?!  Fumar um cigarrinho de maconha hoje por exemplo, já está sendo considerado como sendo algo até normal entre estudantes universitários, para ajudar a conter a adrenalina do currículo escolar.
Desde quando um erro (ou uma burrice) começou à dar ares de normalidade ? Quem estabeleceu essa regra ? Obviamente para a própria conveniência imagino.  Cuidado.  Quando estabelecemos para nós, como padrão habitual uma determinada atitude, como sendo “remédio para as nossas dores” (ainda que errada ou nociva), nossa mente grava essa ordem e à segue rigorosamente, tanto que acaba fazendo parte do senso de recompensa e aí meu amigo, remover ou reprogramar esse “comando”, não será uma tarefa fácil, além de exigir de você uma determinação muito grande da sua parte.
Não é só com relação às drogas que isso acontece.  Também com outros consumos nocivos e de forma exacerbada, resultado de um estado de carência do ser humano (que muitos não sabem e nem tampouco admite) e que fazem usos de recursos nocivos para conter.  Sinal de que estão com pouca “louça para lavar” para se ocuparem com atividades mais úteis, produtivas e até mesmo solidárias.  Aliás, é por essa última que viemos à este mundo, para usar em pró dos que precisam, todas nossas habilidades adquiridas ao longo do tempo, provenientes de estudos e de trabalhos.
Mesmo não admitindo, somos dependentes e sentimos a necessidade de ações advinda de terceiros, principalmente quando é para nos proporcionar certo alívio, conforto, comodidade e outros benefícios.  Não bastasse isso, ainda temos a presunçosa pretensão de dizer que não fazem mais que a obrigação deles, por estarem recebendo por isso.  Com todo esse orgulho, fica realmente difícil estabelecer para nós um padrão ideal de atitude, de convivência e até de comportamento.  Pior, a falta de consciência de que o padrão que escolhermos ainda será responsável por contagiar outras pessoas, que também copiarão por mera conveniência e assim sucessivamente, até chegar nos dias de hoje. 
Além da pergunta do título, fica ainda outra pergunta: “Até que ponto vale à pena sustentar idéias que não me beneficiam, quando não prejudicam minha vida e todos que dela depende ?”   Aqueles que tiverem a coragem de responder honestamente à essa pergunta, terão a oportunidade de experimentar um sentimento novo, de alívio e bem estar, como nunca antes.

VIVER BEM É POSSÍVEL !  -  PROJETO CONSCIENTIZAR
AMADEU EPIFANIO - Idealizador
ACOMPANHE-ME NO FACEBOOK

quinta-feira, 28 de junho de 2012

    Exorcizando o Inquilino  
                                
                      A família de Genival acaba de se mudar para o apartamento 101, de propriedade do Pastor Moisés, que é evangélico exorcista e cujo ofício, Genival desconhece.   As sessões do pastor se dão sempre à noite e quando a coisa fica difícil, o Sr. Moisés chama até reforços.
                     Passados algumas semanas e feliz com a casa nova, Genival prepara um churrasco, especialmente para o chefe da empresa em que trabalha e para infeliz coincidência, também é dia de sessão do pastor, que reside bem encima, no 201.
                     Genival nem dorme direito, só pensando em puxar um pouco mais, o saco do chefe, chamando-o para um churrasco em sua casa.   No sábado, dia do churrasco, esquecendo até de tirar o pijama, Genival já vai pra churrasqueira, no que leva de cara, uma gozação da mulher.

- Gê, não tá esquecendo de nada ?
- Puxa querida, é verdade, o que seria de mim sem você?  Pode apanhar a garrafa de álcool pra mim, por favor ?
- Gêeee, só isso ?  Não esqueceu de mais nada ?
- Ai meu deus, esqueci de tirar a carne do freezer.
- Seu chefe vai adorar o modelito, só falta a gravata.
- Essa não, estou de pijama, e você nem me avisa.
- O QUÊ ?  hora ! mas que cara de pau !
                          A campainha toca:
 Olha aí, tá vendo ?  Deve ser o meu chefe.
- À essa hora ?  Ninguém merece.   Atende aí que eu vou pra cozinha

                          É seu Aparício, sogro de Genival, que já entra defumando a casa toda fumando o seu charuto cubano.

- É o senhor ? e a essa hora da manhã já fumando essa porcaria ?
- Quem é meu bem ? (Grita D. Celma lá da cozinha)
- Não é ninguém, apenas uma alma penada e perdida.
- Alma penada é você seu mal educado, eu to é muito vivo.
- Só porque o inferno não lhe quer com este charuto.
              
                       Mais tarde, no segundo andar, Pastor Moisés começa a sua sessão exorcista, n um tom já elevado e em companhia de mais alguns seguidores.

- Meus amigos, estamos aqui hoje com um propósito muito importante.  Revendo o histórico desta peste (o pastor aponta com uma vara, para uma lousa onde está escrito o tema da sessão do dia:  “Satanás, o inquilino indesejável”, chegamos a conclusão que já é hora deste ser, ser despejado do lugar em que se encontra, como um inquilino que não cumpre as suas obrigações.

                  Pouco a pouco as palavras despejo...inquilino e obrigações vão invadindo os ouvidos de dona celma:

- Filho, está ouvindo o que o senhorio está dizendo ?  Abaixe este som.
- Se preocupa não, mãe, além de ser sábado, a lei do silencio só começa às dez da noite.
- É meu neto, mas quando o assunto é locação, a liberdade tem outro aroma.
- Olha só o fumacê falando de aroma.   E depois essa conversa não tem nada haver com a gente.  Deve ser com outro inquilino.

                    Se o problema é esse, o pastor explica:

- Este ser que habita lá embaixo, precisa tomar conhecimento do mal que está causando e deixar imediatamente o seu lugar.
- Isso não tá me cheirando nada bem (Genival já preocupado).
- Eu não pisei em nada (responde Sr. Aparício)
- Nem precisava, tá segurando a bosta na mão !  Eu te falei pra não ficar fumando essa porcaria por aqui.   Agora esse fedor já chegou até lá encima.
- Ora, mas que absurdo, como você pode afirmar que essa discussão é por causa dos meus charutos ?

                  Mas quem responde essa, é novamente o Pastor:

- Sintam amigos, o odor de enxofre que inunda nossos lares e nos causa grande mal.
- Satisfeito agora ?  E ainda por cima cheira a enxofre !?  Onde você compra esses charutos, no inferno ?    Apague essa porcaria antes que chamem a polícia.
                     
                   Passado esse episódio, na segunda-feira, Genival consegue boas notícias e liga pra esposa pra dar a boa nova.

- Querida, quarta feira, virá um advogado da firma, para nos ajudar.
- Que bom, assim eu fico mais tranqüila, responde dona celma.

                    Só que na quarta também está prevista outra sessão do Sr. Moisés e mais braba que a última, porque agora, ele acredita que irá falar direto com o dono do inferno.
                    Finalmente chega o Dr. Peçanha, advogado de Genival, sugerindo que se tente primeiro, fazer um acordo.  Antes de qualquer coisa, Genival manda seu filho subir para espionar e ver o que está acontecendo:

- Filho, vou lhe incubir de uma missão.  Pegue esse rádio e me passe tudo que você ouvir lá encima.

                   Pedrinho ouve atentamente as instruções do pai e não perde tempo.  Lá dentro, o Sr. Moisés começa a sessão:

- Não podemos nos intimidar porque eles são muitos...

                     Pedrinho passa um rádio pra pai:

- Alô pai, começamos bem.  Somos em maior número.

                    E o pastor continua:

- Nem tampouco porque o líder é forte...

                   Pedrinho passa outro rádio:

- Alô pai, pulso firme que ele está com medo.

                  E continua o pastor:

- Precisamos fazer força todos juntos, para tentar tirá-lo de lá.

                  Pedrinho assustando:

- Pai, te prepara que eles estão pensando em arrombar a porta.

                 E Genival se aconselha com o advogado:

- Então doutor ?  o que faremos ?
- Fique calmo, Genival, precisamos tentar primeiro, um acordo.   Será que eu consigo me comunicar com ele, daqui ?
- Espere, deixe eu perguntar pro meu filho como está a barra lá encima.   E aí, filhão ?
  Como vão as coisas ?

                  Pedrinho ouve atentamente a pregação:

- A ordem é segurar o líder enquanto resgatamos algumas vítimas.

                 Pedrinho, preocupado, responde ao pai:

- Pai, não sei não, mas parece que ele chamou o grupo anti-seqüestro, pra segurar o senhor aí dentro e resgatar eu e a mamãe.

                  Genival se desespera:

- Viram só ? Agora estão pensando que seqüestrei a minha própria família.

                         Enquanto isso, a pregação do pastor ganha força:

- Bom senhores, vamos iniciar com as nossas orações e não estranhem, se ouvirem vozes.

                         Lá embaixo o advogado de Genival, o doutor Peçanha, liga o megafone e com sua voz forte por natureza, chama pelo senhorio:

- MOISÉS. . . MOISÉS !

                         Sr.Moisés fica na dúvida:

- Essa voz...será que vem de cima ou de lá de baixo ?

                          E a vóz se repete:

- MOISÉS, RESPONDA !
- Estou aqui, o que quer ?
- QUERO FAZER UM ACORDO.
- Acordo ?  Vem lá de baixo.  Viram como ele é astuto ?  ainda tenta nos confundir.

                          E continua, querendo afrontar o encardido:

- Com o senhor não tem acordo.  Vamos despejá-lo de qualquer forma.
- VIOLÊNCIA GERA VIOLÊNCIA !  (responde o dr. Peçanha)                 
- MOISÉS, DESISTA, UM ACORDO É SEMPRE A MELHOR SAÍDA.  Vou preparar um documento para assinarmos os dois e o senhor não terá o que temer.
- Viram senhores ?  Satanás está nos propondo um pacto. Já disse, não tem acordo. (responde Moisés).  O senhor terá que sair ou chamarei reforços (outros exercistas).  Quem é o senhor ?
- Sou advogado do meu cliente e ele deseja falar pessoalmente com o senhor, para tratar de assuntos do seu interesse.  
- Falar comigo ?  Pessoalmente ?
- Essas questões são para ser resolvidas cara a cara.
                       Sr. Moisés engole seco e fica apavorado, mas ainda sim, ele tenta descobrir as intenções do encardido e gaguejando de pavor ele pergunta ao advogado do próprio:
- Popoporquê ele está qqqqquerendo vir aqui ?
- Ele está querendo firmar um contrato de locação para um novo período.
- Contrato de locação ?  do inferno ? (sussurrando)  Será que Deus me incubiu dessa responsabilidade e esqueceu de me avisar ?
                        Lá embaixo, Genival está tão decidido a ficar, que se tiver que sair, vai por fogo na casa.
- MOISÉS, ESTÁ ME OUVINDO  ?
- Sim, estou.  E se eu me recusar ?
- Meu cliente diz que irá destruir a sua casa.
- Nossa, o homem está falando sério mesmo.  Quanto tempo de contrato ?
- O padrão.  30 meses.
- Trinta meses ?  Só isso ?
- PODENDO SER PRORROGADOS É CLARO.   MEU CLIENTE PODE SUBIR ?
- NÃO !  Deixe ele aí e venha o senhor mesmo e traga o documento para assinar.
Chega para assinar o “pacto” o Dr. Peçanha e bate na porte de Moisés.
- Q..Q..Q..Quem é ?
- SOU EU.  O ADVOGADO.
-Ái meu Deus, ele chegou.

                       Sr. Moisés empurra o Pastor Josuel para abrir a porta.
                       Do outro lado, doutor Peçanha com um sorriso quase sarcástico, vestindo terno todo preto e gravata vermelha.    Entra, põe a valise sobre a mesa e retira o contrato e o entrega ao Sr. Moisés.

- Eis aqui. Veja se está tudo em ordem e assine.
- NNNão sesese...rá necessário.  Onde é qqqque eu assssssino ?
- NA LINHA MARCADA COM UM “X” VERMELHO.
- AAAAqqqqui está.
- O SENHOR FEZ A COISA CERTA, Sr. MOISÉS.
- Não tenho muita certeza disso.
- ATÉ MAIS VER.
- Até nunca mais. (responde aliviado Sr. Moisés)

                       Sr. Moisés assinou o contrato, sem se quer ter visto o nome do inquilino e muito menos, o endereço do “Imóvel” e por isso acabou sendo internado no hospício, pois ficava gritando aos 4 ventos que fizera um contrato de locação com satanás.

                                                                   Por: Amadeu Epifânio

                                    F i m.


terça-feira, 26 de junho de 2012

TRANSTORNO BORDERLINE

Dez perguntas à serem relevadas no Borderline, estando ou não em crise.  As perguntas são seguidas de suas respectivas justificativas, sublinhadas.  Habitue-se sempre, à fazer anotações sobre as crises e sobre possíveis variações, relacionadas às perguntas abaixo.  Identificando as causas que levam às crises, será mais fácil para um borderline controlá-las e levar uma vida normal, sem nunca abrir mão do tratamento médico específico.
1)     Se ele faz menção à alguém que seja estranho ao convívio ou alguém que já tenha falecido  (e de que forma se deu o seu falecimento) ?  (Personagem do seu trauma de infância pode misturar-se na mente e interferir no seu momento presente).

2)     Se existem variações de sentimentos durante as crises, como raiva, ciúme, inveja, etc, ou todos ou a prevalência de apenas um deles em determinadas crises.  (Muitas vezes é no limiar relativamente alto, de tolerância de dor e sofrimento, que deixamos escapar reações que até então estavam guardadas e escondidas e que julgávamos ter esquecido (página virada). Nestas horas, as palavras são usadas como uma das formas destas reações, porém manifestadas involuntariamente.)

3)     As crises são iguais perante as mesmas pessoas que convivem com o Borderline, como irmãos, amigos, namorados e cônjuges ? ou para com determinada pessoa, existe um comportamento diferenciado do Borderline ?  (Algumas pessoas, por características específicas, para ele (de forma consciente) ou para a mente (de forma involuntária) podem oferecer ou passar uma forma de paz para o borderline ou o contrário, que por processo associativo e/ou por ter alguma similaridade com o seu algóz no passado, pode provocar crises mais fortes do que o habitual).

4)     Existe algum tipo de padronização nas crises do borderline ?  (Quando as reações se mostram semelhantes, sem grandes oscilações, demonstrando quase sempre um mesmo sentimento, pode ser um sinal de que o transtorno seja menos grave do que se imagina, pois o foco do borderline está mais convergente do que divergente).


5)      É preciso reparar se o borderline faz algum tipo de cobrança ou jogo de culpa contra si mesmo ou algum familiar ou pessoa próxima, como amigo ou namorados.  (Às vezes o passado vêm à consciência, em razão de algum fator que tenha passado despercebido e é preciso aproveitar esses momentos para identificar possíveis traços que ligue o borderline aos fatos que provocaram o seu transtorno).  Eu acredito, que quando sabemos o porquê estamos fazendo o quê, fica mais fácil estabelecer o controle sobre nossas reações, uma vês que fica mais fácil descobrir os pontos que desencadeiam as crises).

6)     Já se verificou se existe algum tipo de comportamento que indique que o borderline entrará numa nova crise ?  (Para estabelecer algum tipo de parâmetro que possa indicar ou identificar um começo de crise, para que tão logo identificado, possa de pronto ser neutralizado e assim, se evitar uma nova crise.  O estado de ansiedade costume ser o “gatilho” nestas horas, como um vulcão prestes à explodir).

7)     Como se comporta um borderline após cada crise ?  Se lembra de tudo que aconteceu e o que disse ?  Mais importante:  Se lembra de como disse o que disse ? (Muitas vezes a combinação de palavras com certas expressões pode denunciar alguma característica que atormenta o borderline, mentalmente. Mesmo nos momentos sem crise ele está doente.  Uma batalha se trava em sua mente e quando ela se torna insuportável, é quando estoura uma nova crise).

8)     Como são as noites de sono ?

- Fala enquanto dorme
 (encontro da realidade com o passado)

- Acorda várias vezes
(sonhos confusos e agitados, que despertam)

- Dorme com dificuldade
(medo e ansiedade de uma nova crise)

- Se mexe muito pra dormir
(falta de tranqüilidade)

- Têm crises no meio da noite
(quando a ansiedade dispara o gatilho da crise)


9)     Existem momentos do dia em que uma crise se mostra mais ou menos intensa ?   (Em razão do Ritmo Circadiano)

10)    Algumas reações aparentam ter mais ou menos duração do que outras ?  (As crises, em razão da batalha que se trava na mente de um borderline, pode ter uma reação de propósito à ser alcançado.  Um dependente químico não consegue ter a tranqüilidade necessária para se expressar e se comunicar em função do efeito da droga em sua mente. 

A comunicação da mente de um borderline pode se dar justamente durante as crises, que é quando a mente “se liberta”, sem condições de suprimir ou neutralizar suas reações, fato que no estado consciente, conseguiria, impedindo essa comunicação, aumentando, inconscientemente, seu estado de ansiedade, propiciando as estranhas e repentinas crises. 

Procure imaginar alguém preso num lugar, onde em horários programáveis, uma pequena janela se abra para o mundo, com tempo de abertura relativamente curtíssimo, para poder o borderline gritar e pedir por socorro, para qualquer sombra de ser vivo que se aproxime desta janela. As crises de um borderline podem ser um pedido psicológico de socorro.  Pense nisso.

        Reações e manifestações humanas, até de pessoas que julgamos estarem, ao menos aparentemente no seu estado normal, nos dão dicas de que algo com certeza, não está bem.  Nos acostumamos e nos conformamos com nosso estado físico e psicológico, mesmo sabendo às vezes, que não estamos bem e que sofremos com as adversidades, quando elas aparecem, não buscando formas de prever ou mesmo de tirar proveito para aprender com elas e assim nos favorecer, conscientemente, para uma melhor qualidade de vida.  Imagine para pessoas com Transtorno Bipolar (também os borderline), a dificuldade que é, tentar se comunicar de forma às vezes pacífica ou harmoniosa. 

Uma pessoa que sabe que têm problemas, sofre e muito com eles, de forma até bem visível para os que convivem com ele, mas que nem por isso, sejam capazes de interpretar que o borderline esteja tentando se comunicar, para tentar passar orientações de como se chegar àquela pequena prisão interior, para ser libertado(a). 
Um trabalho que deve envolver presteza, paciência, investigação psicoemocional e determinação, por parte de profissionais, devidamente habilitados (Psicólogos e Psiquiatras), mas que, sem a ajuda daqueles que com ele ou ela (borderline) convive, fica muito mais difícil este trabalho.  

Espero, com toda sinceridade, que este texto possa ser oportunamente útil, quando do tratamento de qualquer pessoa com este tipo de transtorno e, sem maiores pretensões, coloco-me à disposição para maiores esclarecimentos sobre este texto ou sobre o projeto que eu desenvolvo.  Acesse os demais textos deste blog e entenda melhor sobre a dinâmica do comportamento humano diante dos fatos mais corriqueiros do dia-a-dia.

Projeto Conscientizar - Viver bem é Possível !
Amadeu Epifânio - Idealizador
Contatos: epifaniodg@hotmail.com   Fone: 6742-0694

segunda-feira, 25 de junho de 2012

De que tamanho você vê os problemas ?
A gravidade (ou tamanho) do problema começa à medida que diminui minha incapacidade para entender, aceitar, administrar ou reprimir as adversidades quando elas aparecem, não importando sua origem.  Quantas vezes, tudo que precisamos é apenas suportar (como se fosse pouca coisa), a ausência de alguém que partiu, que ainda não veio ou que insiste em tornar-se ausente, mesmo esbarrando naqueles que o ama. 
                     
Nossa capacidade ou habilidade para lidar com os problemas aumenta quando temos a iniciativa de buscar, externamente, respostas ou soluções, quando nosso intelecto não dispõe de recursos próprios.  Externamente, não significa nada que o deixará ainda pior, mas que com certeza o(a) ajudará a suportar ou administrar o sofrimento.  Evidente que estou falando de Deus (e de quem mais ?).

O aspecto religioso, cujo acesso vai desde o mero conhecimento da doutrina até uma cumplicidade mais próxima de Deus, através do exercício da Fé. E que melhor treinamento nós temos para isso senão as nossas dificuldades, dores ou sofrimentos ?
O que estou dizendo e afirmando é que o enfrentamento se dá sempre de dentro para fora.  Somos nós, a nossa ótica e as nossas limitações que enxergam o problema no tamanho que achamos que somos capazes de resolver ou enfrentar.  Achamos ele grande porque nos sentimos sozinhos, porque ninguém me ajuda (não é assim ?).
Devemos nos conscientizar de que nunca estivemos realmente sozinhos, porque Deus nos assiste já desde a nossa concepção.  Nós é que devemos nos aproximar mais de Deus, tornarmos amigos, filhos e quem sabe até profetas, para compartilhar com os outros o testemunho das proezas e graças que tu receberás quando VOCÊ estabelecer a tua aliança com Êle (e não somente o contrário).  Pare de achar que as coisas estão pretas. 
Estabelecer essa aliança é como limpar as lentes dos óculos do nosso discernimento e passar a enxergar os problemas num tamanho muito mais acessível de enfrentar e resolver.  A saudade é grande ?  Deus conforta.  Bateu o desespero ? O Pai ajuda.               A palavra chave é confiança, que se resume em Fé, mas que não pode ser da boca pra fora, mas do coração pra dentro...da mente, porque Deus é quem verá primeiro a provação e te dirá como terás de fazer para resolver e contornar ou confortar um coração que chora.
Já experimentei muitos tipos de problemas e sofrimentos, que certamente vocês chamariam de insuportáveis; que para mim quase foi, não fosse o apoio, o conforto e os conselhos de Deus, meu Pai, em todos esses momentos, que me deixam sempre de pé, pra que eu não seja surpreendido por novas adversidades.  Lembrem-se: Confiança... sempre.
                                             Amadeu Epifânio
Viver bem é Possível !  -  Projeto Conscientizar

domingo, 24 de junho de 2012

Todos deixamos rastros...


Vivemos neste mundo, uma passagem bem turbulenta.  Às vezes temos a impressão de que caímos no planeta errado e que não deveríamos estar aqui, haja vista nossa pretensão de achar que somos perfeitos demais para estarmos em tal condição, é ou não é ?  O grande entrave da nossa vida é o comodismo, ou seja, já que é assim, deixa ficar e muito pouco fazemos para contribuir para uma melhora da nossa qualidade de vida.  Que dirá para os outros.

Deixamos rastros aqui por tudo que fazemos (de bom ou ruim) e pelo o que deixamos de fazer, inclusive pela nossa própria espiritualidade, que anda mais perdida que sinal de celular. 
Tudo que fazemos e deixamos de fazer repercute cada vês mais de forma imediata, em nossas gerações futuras e descendentes, que se deleitarão no comodismo da praticidade, enquanto esperam pacientemente que os outros façam o que são pagos para fazer, os que têm obrigação de fazer, os que constitucionalmente têm o dever de fazer, enquanto cruzam os braços e outorgam suas responsabilidades à terceiros, inclusive processando-os senão o fizerem, tal como ocorre nas escolas que, supostamente “teriam” a obrigação de educar os filhos dos outros.
Comodismo, ganância, imprudência, negligência, omissão, descontrole emocional, agressividade, homicídios banais, violência gratuita, são tudo rastros que deixamos, como exemplo de atitudes e de comportamentos que muitos, muitos mesmos irão copiar à risca, sem se importar com valores, éticas e nem remorso, porque estas informações estão cada vês mais ausente no nosso dia-a-dia, na vida daqueles que estão começando sua jornada e não levando consigo sua principal bagagem:  O respeito ao próximo, em todos os sentidos.
Rastros são pegadas que deixamos para aqueles que virão depois de nós ou que estão logo atrás.  As pegadas representam toda nossa história, enquanto aqui neste mundo e que poderão ser bem ou mau lembradas, dependendo do bem, mal ou do vazio que deixou, não acrescentando nada à coisa alguma, como uma rua sem saída, que não leva nada à lugar algum, ou seja, não deixou para os que vinha atrás, um chão firme para se apoiar ou uma referência segura para seguir.
Todo rastro deixa um legado.  Como você quer ser lembrado(a), perante a humanidade ? e perante seus filhos ?     Quando deixamos este mundo, a última impressão deixada, é a que fica.  Não deixe suas pegadas morrerem na praia.  Somos pelo o que somos e também pelas “marcas” que deixamos.
.
                                                      Amadeu Epifânio
.
Projeto Conscientizar – Viver bem é Possível !   
ACOMPANHE-ME TAMBÉM PELO FACE (com meu nome)