domingo, 28 de agosto de 2011

SÓ A HUMILDADE APROXIMA PAIS E FILHOS

Não é tarefa fácil para os pais e nem para a família, de modo geral, conciliar o tempo entre a convivência familiar e os afazeres profissionais (ou domésticos) e ainda fazer concorrência com tudo que acontece do lado de fora do lar e que mantém os filhos magnetizados e viciados em lançamentos tecnológicos, como celulares, Ipads, celulares com câmeras e vídeos, table, notebooks, entre tantos outros.  A fórmula matemática parece ser sempre a mesma nessas horas. 

                                               Trabalho (ou tarefas) = falta de tempo                
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                        Atenção aos filhos

O resultado dessa equação, quase sempre é negativo e os filhos ficam sempre em “Dependência” na disciplina mais importante que é convivência familiar.  Isso acaba fazendo com que o “aluno” se revolte contra a escola (família) e mais especificamente contra os próprios professores que, não entendendo a atitude do aluno, dá-lhe uma advertência e uma suspensão.  Esse parece ser o cotidiano padrão de muitas famílias, sendo que os filhos de uma boa maioria delas, por não aceitar o seu modelo de convivência, acaba caindo no mundo das drogas e da delinqüência.  Não se pode querer ser arbitrário e autoritário, num mundo cheio de concorrência, querendo atrair os filhos para fora de casa ou distante do convívio, mesmo morando debaixo do mesmo teto que os pais.  Um passo em falso e se perde os filhos para sempre e não estou falando só de drogas, mas também do tráfico sexual de jovens e adolescentes, que leva nossos filhos para outros países para servir de mercadoria sexual, num mercado que continua em alta, mais até que o comércio de armas.  Para se ter uma idéia (nesse mercado), com 16 anos, as meninas já são consideradas “velhas” para a prostituição.  Dá para imaginar o bagaço em que se tornaram ?  Quer ter uma idéia real ?  Alugue o filme “BUSCA IMPLACÁVEL”.  Tanto para manter um relacionamento estável com os filhos, como para tentar restabelecer os laços, é imprescindível fazer uso da humildade, isto é, admitir que também é passivo de erros; admitir que também tem que aprender e com os filhos (e não apenas ensinar); admitir que muitas vezes é preciso fazer escolhas, entre o trabalho e os filhos e que, dependendo da escolha feita, você pode tanto restabelecer (os laços) como acabar de vês com qualquer chance disto acontecer.  É preciso admitir também a necessidade de Deus no seu casamento e na sua família.  Estamos aqui, neste mundo, por causa dÊle e não podemos simplesmente ignorar essa realidade.  Às vezes, quem sabe, é preferível começar de novo, mas com a família unida, do que insistir e ficar sozinho.  Para quem vai ter filhos, pense bem antes de planejar.  É preciso prepará-los para o mundo, independentemente da profissão que eles escolherem seguir, pois a melhor herança que se pode deixar para eles é a de uma cabeça boa, ajuizada, responsável, ética, religiosa e solidária.  Traduzindo: a família é formadora de caráter, com tudo isso já mencionado, fora os ensinamentos de civilidade que se aprende (ou deveria se aprender) na escola.  Pais estão perdendo seus filhos para as drogas e outros, porque acharam que tinham o controle dos filhos ou porque não conseguiram perceber à tempo, o mal que se abatia sobre eles.  Humildade é saber que nós, pais, somos tão alunos quanto eles e que precisamos um do outro para juntos, compartilhar experiências.  Não existe experiência mais gratificante.  Aproveite e sejam felizes.

                                                      Amadeu Epifânio

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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

PARA DESTRUIR O QUE ESTÁ DESTRUINDO

Um dos maiores desafios que a sociedade têm, é o de lembrar as pessoas que existe uma coisa chamada Instituição Família, que por sinal é sagrado, mas que ultimamente não tem tido sua respeitável relevância por aqueles que à constitui. Do produto de uma união instável, ainda se gera outros seres, sem a menor noção de como cuidar, orientar e proteger, como se estivessem perdido deles, o manual de instrução e aplicação. Por sua vês, a igreja católica, com seu curso de noivos, que pelo qual deveria dar as primeiras e essenciais instruções sobre a vida à dois, na verdade não tem feito um bom trabalho e o resultado é uma enxurrada de casamentos prematuros e outra enxurrada de separações por questões de incompatibilidade conjugal. Quem sobra nisso tudo são os filhos, divididos entre o modelo familiar seu e os dos seus amigos, além de outros mil entretenimentos tecnológicos e informática. O resultado disso é construção de um novo usuário de drogas, que está sendo preparado aos poucos, com os temperos do novo paradigma familiar: o da liberdade e das vontades. Tanto que quando os pais querem conversar ou trocar uma idéia, os filhos dizem estar sendo sufocados, tal qual e igual aos que hoje frequentam as mais badaladas cracolândia de cada cidade. Como vêem, os desafios não são invisíveis e estão estampados na cara de todos os governantes, de vereador à presidente da república e no entanto, assim mesmo, continuam a querer ficar enxugando gelo, ao querer apenas reprimir o tráfico, do que tentar pôr as famílias nos eixos e com isso, diminuir drásticamente a freguesia do tráfico, diminuindo a receita e consequentemente o poder. O que sustenta o tráfico, não é o dinheiro (apesar de muito). O que sustenta são os jovens com probemas de enquadramento familiar, de insegurança conjugal,desarmonia, omissão, negligência, passividade e permissividade. Enquanto nada for feito, nem mesmo um congresso ou seminário à respeito, o tráfico continuará agradecendo por sua freguesia assídua, ajudando este país a regredir cada vês mais, com o aumento do poder do crime, que está cada vês mais organizado, graças à desorganização e corrupção, existente em cada canto deste país, inclusive na própria polícia e política, ou seja, dois dos maiores centros de gravidade social do país, depois da família é claro. A droga é só a ponta deste iceberg. Se cavar, vamos achar muita coisa quente escondida debaixo deste tapete gelado. Pode apostar.
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segunda-feira, 15 de agosto de 2011

ENTENDENDO O PROCESSO DE ACESSO ÀS DROGAS

Desperta a nossa perplexidade ao vermos tantos jovens se envolvendo com drogas, mesmo tomando eles, conhecimento dos efeitos tão devastadores e letais, que elas possuem.  Então como explicar que, ainda sim, mais e mais jovens e adolescentes se envolvem com as mais diferentes formas e “misturas”, nocivas e letais, presentes hoje na maioria das drogas comercializadas por traficantes em todo mundo ?  O que há por trás deste misterioso magnetismo, que atrai suas vítimas como uma viúva negra ?   Nossa cabeça, via de regra, pode ser comparado à um liquidificador, que mistura tudo que assimilamos diariamente e nos devolve, predominantemente, o resultado proveniente dos últimos acontecimentos ocorridos.  Isso falando de temperamento e comportamento, ou seja, como eu faço o quê.  Quanto mais maduro nos tornamos, a tendência é que a mente processe melhor tudo que recebe e nos devolva em forma de prudência e habilidade, para absorver e gerir melhor nossas adversidades. Por outro lado, quanto mais imaturos nos tornamos, independentemente da idade (resultado da pouca absorção de conhecimento, princípios e valores), a tendência é a mente desprezar o pouco recebido e nos responder, como num espelho, em reações “cruas”, isto é, sem o acréscimo da temperança e do equilíbrio emocional para receber e administrar as adversidades.  A mente tem por princípio manter o equilíbrio psíquico do indivíduo, para que ele possa ir à busca do seu alimento para a sua auto-subsistência.  Isso já é uma característica do ser humano desde os tempos mais primórdios, como o das cavernas e dos primatas.  Naquela época não existia muita mistura para a cabeça deles, havendo portanto uma predominância de comportamento entre eles, que era caçar pra comer e matar para não ser morto.  Hoje, com um mundo tão globalizado, a quantidade de informações que absorvemos é infinitamente maior, nos obrigando à tomar, diariamente, diversas decisões sobre várias coisas e que, se a cabeça não estiver preparada para suportar e administrar tamanha pressão, vai acabar sucumbindo.  Jovens costumam “jogar a toalha” mais cedo do que se espera, logo nos primeiros desafios da vida deles, pois além da falta de orientação, não trabalharam ainda um propósito de vida, capaz de os manterem ocupados o bastante numa vida útil, produtiva e promissora.  Já ouviram a expressão “cabeça vazia, oficina do diabo”.  Pois é, essa máxima nunca foi tão oportuna como agora, para explicar esse processo de proximidade entre jovem e drogas.  Esta proximidade é tão evidente e possível, porque há uma concorrência de informações, entre aquelas que provém da família (quando há) e as que provém do mundo globalizado, com sua infinidade de entretenimentos tecnológicos e informatizados, que atraem e mantém os filhos para fora do lar ou fora de convívio familiar (pela internet) ainda que dentro de casa.  Filhos são resultados da média-aritmédica do comportamento familiar.  Se estiver tudo bem, eles também estarão bem;  do contrário, eles também ficam confusos e desorientados, buscando falsa segurança em outros lugares, principalmente se esta instabilidade acontece num momento difícil da vida deles.  Quando as “coisas” não vão bem, é preciso conversar com os filhos sobre a instabilidade momentânea e que logo estará tudo bem.  Se nada disso for feito, eles podem até sentir-se culpados, o que só piora e agrava o risco deles, de se aproximarem das drogas.  O jovem não procura drogas.  Ele é levado até elas através de um processo psicossomático e emocional, resultado da mistura do seu “liquidificador” (média-aritmédica), prevalecendo o que foi mais determinante na vida dele, até o fatídico encontro com as drogas, ficando agora, apenas por conta deles, de algum propósito ou prioridade importante, que pode influenciá-lo positivamente em não querer experimentar a droga.  Espero francamente que os pais tenham se esmerado em tornar-se importante na vida deles, para fazer toda diferença nessa hora crucial.   Afinal, todos, somos pelo o que somos.

                                                                                                Amadeu Epifânio

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

TRATAMENTO DO DEPENDENTE QUÍMICO É TAMBÉM EXTENSIVO À FAMÍLIA.

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Tratamento, para o dependente químico, é sempre um longo calvário.  Se a previsão para a desintoxicação é de um ano, por exemplo, para o dependente, mais parecem 5 anos e isso apenas no primeiro ano, fora os outros quatro.  Realmente, é uma experiência que ninguém quer ter, muito mesmo ele, o dependente.  E acredite, não era idéia dele aprisionar-se de forma tão dolorosa e maléfica, à droga, independentemente de qual seja, da menos nociva (se é que existe) à mais letal (essa sim existe e muitas).  Não é também, da vontade dos pais (creio eu), ver os filhos dependentes dessa porcaria, contudo, não dá pra descartar completamente a responsabilidade da família nessa fatalidade que é a dependência.  De forma direta ou indireta houve falha ou omissão ou negligência ou passividade ou qualquer outra razão que tenha propiciado tal sinistro, não de forma direta, isto é, à “empurrar” o jovem para a droga (muito embora existem casos semelhantes).  O grande problema é que o jovem perde a estabilidade emocional e psicológica, sempre que a família ou os pais mostram-se distantes, mal querendo saber as coisas que se passa com ele, ficando apenas no diálogo formal e padrão do dia-a-dia.  Em contra partida, os filhos vão se afastando do convívio, buscando compensar seus desconfortos emocionais do lado de fora com os amigos, paqueras, grupos, etc.   O comércio de drogas evoluiu de tal maneira que já faz parte do nosso dia-a-dia, como um produto de prateleira de farmácia; ou seja, mais uma opção para o cérebro, como remédio para conter ou abrandar desconfortos emocionais e, conforme a intensidade do que esteja sentindo, os efeitos colaterais nem de longe são lembrados.  Além das drogas existe uma série de opções de que o jovem poderia dispor para o mesmo propósito, contudo, a seleção do “melhor remédio” (levando-se em conta todas as variantes pertinentes ao seu estado atual mais o que tenha ou não assimilado como princípios, conceitos, valores como vida e família, entre outros), quem faz é a mente e de forma involuntária à vontade consciente do indivíduo; ou seja, se o jovem ou o adolescente não adquiriu, por ele mesmo ou pela família, preceitos éticos, religiosos, solidários e afetivos, deixando seu lado racional “abaixo da reserva”, isto é, quase vazio, a tendência da mente, no intuito de manter o equilíbrio psíquico do indivíduo, é ir buscar lá fora (do corpo), artifícios e subterfúgios que satisfaça as necessidades do corpo, quando do seu desconforto emocional “grave”, isto é, aquele do tipo que não se pode esperar para abrandar o que está sentindo.  É o lado racional do indivíduo que o ajuda a fazer do tempo o melhor remédio para a sua “enxaqueca”.  Portanto, se pra tudo isso acontecer, teve o “dedo” da família, então, mais do que lógico e racional, é desculpar-se para com o filho que sofre as conseqüências dos desencontros que ocorreram em família.  E esse pedido de desculpas deve ser em forma de apoio e acompanhamento durante o tratamento. OK ?

                                                                             Amadeu Epifânio
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sábado, 6 de agosto de 2011

BULLYING E DROGAS – PREVISIBILIDADE ARITMÉDICA.

Quando dissemos (ou afirmamos) que Bullying ou drogas são casos perdidos é porque estamos centrados apenas no efeito, de modo que não conseguimos dirigir nossos olhares (e foco) ao que realmente interessa que é onde está a resposta e solução para estes dois males da sociedade e que tanto apavora e atormenta, pais e famílias do mundo inteiro.  Outro grande pecado que os pais cometem é o de esperar que os filhos cresçam para então poder educar ou orientar os filhos, o que para muitas famílias já será tarde demais.  E olha que estou falando ainda de crianças.  Quando falo em previsibilidade aritmética, quero dizer que o comportamento dos jovens é resultado da média aritmética da vivência familiar no decorrer de certo período, o que nos leva à crer que, mudança de comportamento (ou de postura) nunca se dá da noite pro dia, de forma tão repentina, mas que já vem de longa data.  A mente humana já é bastante complexa e de difícil entendimento, para não precisamos piorar as coisas ainda mais, deixando a cabeça dos filhos à mercê das circunstâncias, sem nenhuma disciplina quanto ao que fazer, pensar ou falar.   Conforme o tempo que uma criança vive sem disciplina e sem uma educação adequada, o resultado pode tender para duas direções distintas:  Ou a criança se deprime e se isola tornando-se vulnerável diante das drogas ou fica rebelde e agressiva e, conforme a profundidade do que está sentindo, pode vir a querer descontar sua frustração e raiva de várias maneiras, entre elas o Bullying.  Mas não se chega à este estágio do nada.  Para uma criança ou jovem começar a praticar bullying, é bem provável que o seu conceito de vivência em família já esteja bastante prejudicado, estando ele decepcionado e descontente com as atitudes ou com a forma de vida de seus pais, o que, num primeiro momento, representa uma total ausência de referência ética, social e solidária, isto é, a manutenção de um convívio amigável entre colegas de escola.  Podemos até chamar de tragédia anunciada, quando as práticas de bullying extrapolam os limites e causam lesões físicas (com ou sem gravidade), fora os danos psicológicos.  Para os pais de vítimas de bullying (por ser considerado fato até costumeiro) resta observar melhor os filhos e perceber neles mudanças de comportamento e até de machucados repentinos.  Na maioria das vezes não costumam dizer a verdade, seja por vergonha, por estar sendo coagido à não dizer ou denunciar e, o que é mais comum: medo de ser repreendido pelos próprios pais ou por não ter abertura para se conversar à respeito.  Acham que os filhos já têm idade para resolver seus próprios problemas.  NÃO DESTA FORMA.  Agir assim é pôr os filhos em piloto automático e sem GPS.  Depois, quando acontece as coisas, todo muito é culpado e vai pra televisão pedir por justiça. Bonito. Lembram daquela frase ?  Todo homem nasce primata, da mesma forma que eram inocentes, os primatas quando nasciam ?”.  Pois bem, se não os disciplinamos, ficam rebeldes;  Se não os amamos, se voltam para as drogas; Se só presenteia, dá boas mesadas e se faz todas as vontades, aí eles serão fortes candidatos à se tornarem primatas, quando então a busca pelo alimento se dará de forma rebelde, agressiva e até violenta.  Somos pelo o que somos.  Colhemos o que plantamos.  A semente é sempre boa, a terra é o mundo em que vivemos.  Se não cultivamos a semente como se deve, ela crescerá com o joio, ficando praticamente impossível separar depois.  Precisamos ajudar a manter nossas sementes longe das pragas, ou serão consumidas.

                                                                   Amadeu Epifânio

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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

O MAL É ACHAR SEMPRE, QUE ESTÁ TUDO BEM.

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Esse é o grande pecado de uma grande maioria de pais, perante os filhos.  Nem tudo o que acontece, nem tudo o que se passa com eles, é relatado aos pais, seja por vergonha ou por medo às vezes, de uma bronca ou de uma censura.  Muitos pais não têm às vezes também sensibilidade (tato) para conversar com os filhos, muitas vezes uma até por uma questão de cultura hereditária de seus antecessores, o que não refresca muito o conceito deles em relação aos pais.  Lembrem-se sempre que modelos familiares estão sempre sendo comparados e cabe aos pais se preocuparem em sustentar um modelo que seja justo, harmonioso, democrático, afetuoso e educativo principalmente, porque os filhos precisam sempre de um referencial para tudo na vida, seja para tomar decisões cruciais ou sempre poder recorrer quando sentir-se inseguro em algum momento.  Se os pais partem sempre do princípio de se escorar apenas na fisionomia dos filhos para achar que está tudo bem com eles, estão cometendo um erro gravíssimo, que só poderá ser percebido, infelizmente, quando um mal se abater sobre eles, porque não tiveram chance de compartilhar com os pais um momento difícil que porventura estivessem passando e que, pela falta de diálogo ou de abertura ou “clima” para se conversar, prevaleceu a dor que pudessem estar sentindo e suas decorrentes conseqüências, como depressão, drogas, álcool e companhias erradas que se identificaram com ele, por ouvir deles apenas que queria ouvir naquele momento e por não ter ninguém que dissesse o que realmente ele precisasse ouvir.   Não pensem os adultos e os pais, que para um jovem ou adolescente cometer certos erros (como drogas) seja algo realmente voluntário.  Tudo que fazemos influencia em nosso modo de vida, no nosso dia-a-dia, positiva ou negativamente, como numa engrenagem.  O problema é que no cérebro existem bifurcações que podem levar qualquer pessoa à destinos diferentes e perigosos, pois para cada caminho escolhido, existirá sempre os percalços nele inerentes.  Portanto, nunca será uma escolha voluntária dos jovens, experimentar um crack ou uma cocaína, mas sim resultado de uma seqüência de fatos que o(a) levaram à isso e, o começo deste calvário é sempre a família. Não se contente apenas com a aparente tranqüilidade dos filhos.  Mantenha contato, demonstre interesse pelas atividades deles(as), questione sobre o desempenho deles nos estudos, mas não com o intuito de vigiá-los, mas como um “gancho” para manter-se próximo à eles, visto que o mundo globalizado hoje, afasta os jovens do convívio familiar, com a internet e seus atrativos “viciosos”, celulares, fora os programas normais entre jovens.  Filhos precisam ter a segurança de ter os pais presentes, mesmo que ausentes momentaneamente.  Este será o cordão umbilical que sempre os trará de volta, estejam onde estiverem mas, se além disso, poder contar com o apoio incondicional de Deus, tanto melhor, só que para isso, Êle precisa conhecer melhor quem é você, quem são seus filhos, sua família.  A legião dos que se dizem cristãos é grande, mas se você se pôr em evidência... entendeu ?  Não adianta ficar juntando dinheiro se não ter com quem compartilhá-los.  Seu tesouro já existe, basta apenas saber conservá-lo íntegro e valoroso, amando-os verdadeiramente.
                                                                                         Amadeu Epifânio

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