sexta-feira, 30 de dezembro de 2011




...Na fila dos cabritos

Já é chegado o dia em que muitos (que partiram deste mundo) já devem estar de frente com o Criador, talvês ainda numa espécie de sala de espera, aguardando (assim como nós) o momento em que Deus separará as pessoas, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos, no dia do juízo final.  De antemão, sabemos que a justiça que será praticada será incorruptível, justa (com os justos) e implacável, com os cabritos (se meia palavra basta).

Existem pessoas que, num primeiro momento já se qualificam como candidatos à posicionarem-se na fila dos cabritos, como os corruptos, os gananciosos, boa parte dos nossos políticos e por aí vai.  Contudo, não devemos nós nos preocupar com o destino dos outros, devendo nós, nos preocupar com a “trave” em nossos olhos, que nos impede de nos olhar no espelho e observar as nossas faltas.
Uma coisa é certa, quando este dia chegar:  haverá oportunidade para as pessoas se explicarem, antes que sejam direcionadas à fila dos cabritos e, portanto, acho oportuno uma reflexão, assim como um exame de consciência, à fim de depurar quais palavras serão utilizadas, perante o Criador, para justificar, o que para os homens, tornou-se injustificável e, para os que foram lezados por suas ações, omissões, negligência ou imprudência, tornaram-se imperdoáveis.
Mas nem tudo está perdido.  Deus também afirma que, os ímpios que passarem à praticar o bem, serão abençoados e seus pecados anistiados.  Só não podemos nos esquecer que antes das ações, vem a intenção e isso é tão transparente à Deus quanto a água limpa de um riacho virgem.
A profecia do arrebatamento, se é que existe, acho que já começou e cada nova tragédia climática, cada irresponsável do trânsito, cada família negligente com seus filhos, cada traficante que rouba a juventude dos nossos jovens, são responáveis por “colaborar” nesta seleção, retirando antecipadamente do nosso convívio, as pessoas que amamos.
A contagem regressiva já começou pra cada um de nós e devemos já nos preocupar com o processo de seleção e recrutamento lá do outro lado e torcer e agir, pra não ficar-mos... na fila dos cabritos. 
Um 2012 de muita prosperidade, bom senso, reconciliações e de muitas alegrias.
São os votos do Projeto Conscientizar – Viver bem é Possível !                                           (Lembrando também à todos que:  Somos (e seremos) pelo o que somos.
                                                                                        Feliz 2012

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Reflexão:

Lobos Internos   


Um velho avô disse a seu neto, que veio a ele com raiva de um amigo que lhe havia feito uma injustiça: Deixe-me contar-lhe uma história.    Eu mesmo, algumas vezes, senti grande ódio àqueles que "aprontaram" tanto, sem qualquer arrependimento daquilo que fizeram.     "Todavia, o ódio corrói você, mas não fere seu inimigo. É o mesmo que tomar veneno, desejando que seu inimigo morra. Lutei muitas vezes contra este sentimento".

E ele continuou:

É como se existissem dois lobos dentro de mim. Um deles é bom e não magoa. Ele vive em harmonia com todos ao redor dele e não se ofende quando não se teve intenção de ofender. Ele só lutará quando for certo fazer isto, e da maneira correta.    Mas, o outro lobo, ah!, este é cheio de raiva. Mesmo as pequeninas coisas o lançam num ataque de ira! Ele briga com todos, o tempo todo, sem qualquer motivo. Ele não pode pensar porque sua raiva e seu ódio são muito grandes.

"É uma raiva inútil, pois sua raiva não irá mudar coisa alguma! Algumas vezes é difícil de conviver com estes dois lobos dentro de mim, pois ambos tentam dominar meu espírito".

O garoto olhou intensamente nos olhos de seu avô e perguntou:

"Qual deles vence, Vovô?"

O avô sorriu e respondeu baixinho:

"Aquele que eu alimento".

Fonte:  SITE ANTI-DROGAS
Colaboração: Projeto Conscientizar - Viver bem é Possível !

Contato: (0xx21) 7111-2176

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011


Tráfico e Exploração sexual de jovens e adolescentes
Triste destino para filhos inconformados com a vida


Estou cada vês mais perplexo com o avanço dessa forma (brutal) de violência contra mulheres, mais especificamente, contra jovens e adolescentes, que ainda se encantam e se iludem com promessas de uma vida fácil e rendosa, em países como a Espanha e Holanda (que mais “importam” mulheres (brasileiras e iludidas), para prostituição.

Existem, hoje no Brasil, mais de 240 rotas de tráfico de mulheres, dos quais, 25 só aqui na região sudeste (Rio, SP e BH).   A preferência é por uma faixa etária cada vês menor, já à partir dos 12 anos de idade.   Para vocês, pais, terem uma idéia, quando chegam aos 16 anos, as garotas já são consideradas velhas demais, para prostituição.   Imaginem só o bagaço em que se tornaram (também com ajuda das drogas).  É difícil para qualquer pai, imaginar uma filha nessas condições.

Para embarcarem, não necessitam nem mesmo obterem documento de autorização dos pais, visto que até isso é providenciado pelos agenciadores, quando falsificam documento de identidade ou de autorização para viajarem.

Uma grande parte destas adolescentes, são movidas pelo desejo de liberdade e de independência financeira precoce, em razão da não aceitação do modo de vida, gerado provavelmente, por excesso de regras e pouco diálogo em família.   Atitudes como estas, não chegam a ser uma escolha consciente, mas sim um ato involuntário da jovem, levado por circunstâncias que prejudicam e dificultam o discernimento deles, como a falta de afeto, diálogo, formação religiosa e evasão escolar.

Quando as garotas chegam ao seu destino, naqueles países, são logo postas a se prostituír e quando se recusam, são drogadas para não resistirem.  É um pesadêlo terrível !   
Essas quadrilhas são muito organizadas e conhecem bem os anseios e frustrações de uma grande maioria de jovens.  Sabem muito bem como abordá-las e cativá-las com promessas tentadoras, de muitos ganhos e de forma rápida.

É preciso chamar os filhos para conversar, extrair deles o conceito formado sobre a própria família, bem como das coisas que porventura eles ou ela não estejam aceitando e procurar corrigir o quanto antes, de forma democrática e harmoniosa, antes que “outros” tirem proveito disso.   Assistam o filme “Busca implacável”.

Perder os filhos para redes de prostituição ou tráfico de drogas, é um pesadêlo só.

Para a exploração sexual ser mais lucrativa que o comércio de armas e o tráfico de drogas, é porque deve haver uma grande oferta de jovens.  Sinal de que o convívio familiar anda deixando muito a desejar.   Numa hora, sua filha está com você, noutra, pode estar no aeroporto, embarcando num vôo, para nunca mais voltar.

VOCÊ VAI FICAR AÍ PARADO, ESPERANDO QUE ISSO ACONTEÇA ?


Apoio:  Projeto Conscientizar – Viver bem é Possível !
Literaturas de auto-ajuda para casais e jovens
Amadeu Epifânio – Idealizador

Acesse meu nome no Google e veja outras participações.


terça-feira, 29 de novembro de 2011

         
           Oportunidade não falta.

PREZADOS,

SERÁ POSSÍVEL TER QUE ESPERAR POR UMA TRAGÉDIA
NAS BARCAS DO RIO E COM VÍTIMAS FATAIS, PARA
QUE OS SERVIÇOS DE TRANSPORTES SEJAM MELHORADOS
E OS PASSAGEIROS PODEREM VIAJAR COM SEGURANÇA ?
Deixem sua opinião à respeito.  O que acham ?

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Elogie do jeito certo
 
Recentemente um grupo de crianças passou por um teste muito interessante.
Psicólogos propuseram uma tarefa de média dificuldade, mas que as crianças executariam sem grandes problemas.Todas conseguiram terminar a tarefa depois de certo tempoEm seguida, foram divididas em dois grupos: o grupo A foi elogiado quanto à inteligência. Uau, como você é inteligente! Que esperta você é!Menino, que orgulho de ver o quanto você é genial!E outros elogios à capacidade de cada criança.
O grupo B foi elogiado quanto ao esforço. Menina, gostei de ver o quanto você se dedicou na tarefa!Menino, que legal ter visto seu esforço!Que persistência você mostrou. Tentou, tentou, até conseguir, muito bem! E outros elogios relacionados ao trabalho realizado e não à criança em si.
Depois dessa fase, uma nova tarefa de dificuldade equivalente à primeira foi proposta aos dois grupos de crianças.  Elas não eram obrigadas a cumprir a tarefa, podiam escolher se queriam ou não, sem qualquer tipo de consequência.  As respostas das crianças surpreenderam. A grande maioria do grupo A simplesmente recusou a segunda tarefa.
As crianças não queriam nem tentar. Por outro lado, quase todas as do grupo B aceitaram tentar. Não recusaram a nova tarefa.   A explicação é simples e nos ajuda a compreender como elogiar nossos filhos: o ser humano foge de experiências que possam ser desagradáveis. As crianças inteligentes não querem o sentimento de frustração de não conseguir realizar uma tarefa, pois isso pode modificar a imagem que os adultos têm delas.
Se eu não conseguir, eles não vão mais dizer que sou inteligente.
As esforçadas não ficam com medo de tentar, pois mesmo que não consigam é o esforço que será elogiado.   No entanto, isso não é tudo. Além dos conteúdos escolares, nossos filhos precisam aprender valores, princípios e ética.   Precisam respeitar as diferenças, lutar contra o preconceito, adquirir hábitos saudáveis e construir amizades sólidas.
Não se consegue nada disso por meio de elogios frágeis, focados no ego de cada um. É preciso que sejam incentivados constantemente a agir assim. Isso se faz com elogios, feedbacks e incentivos ao comportamento esperado.
Nossos filhos precisam ouvir frases como: Que bom que você o ajudou, você tem um bom coração. – Parabéns, meu filho, por ter dito a verdade apesar de estar com medo... Você é éticoFilha, fiquei orgulhoso de você ter dado atenção àquela menina nova ao invés de tê-la excluído como algumas colegas fizeram... Você é solidária.
Elogios desse tipo estão fundamentados em ações reais e reforçam o comportamento da criança, que tenderá a repeti-los. Isso não é tática paterna, é incentivo real.
Elogiar superficialmente é mais fácil para os educadores, pois tais expressões quase sempre são padrões e não exigem reflexão por parte de quem as diz.  Mas, os pais esforçados não devem estar atrás de soluções fáceis, mas sim das melhores soluções para a educação de seus rebentos.  Aprendamos,assim, a elogiar corretamente, reforçando comportamentos positivos, contribuindo na formação de homens e mulheres de bem.
 
Redação do Momento Espírita com base no artigo Elogie do jeito certo, de Marcos Meier,
do site www.marcosmeier.com.br .
Em 23.11.2011.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

SUSTENTABILIDADE  

CONSEQUÊNCIAS  DE UMA CONTINUIDADE INTERROMPIDA.

Quando ouço a expressão sustentabilidade, a primeira palavra que vêm à cabeça é continuidade; Sustentar algo, alguma coisa ou alguém sugere continuidade e de longo prazo.  Sustentabilidade não está voltado apenas para questões ambientais, pois há outras coisas que precisam e necessitam ser sustentados, como a família, o casamento e o bem estar dos filhos.   
Outra coisa que vêm à cabeça, ainda em sustentabilidade, é propósito, que em outras palavras significa “pano de fundo”, isto é, se o que tiver que ser sustentado não tiver um propósito que dignifique a ação, tenderá a perder motivação e regredir progressivamente à estaca zero.
Relacionamentos são como os pilares de uma família, que ao menor sinal de desarmonia, começam à ruir e enfraquecer toda estrutura sobre os quais está alicerçada.  É de conhecimento de todos que mesmo as melhores construções, se não sofrerem manutenção, tenderão à ficar comprometidas.  Quero dizer que, se as relações no lar não tiverem continuidade assídua e freqüente, nem mesmos os laços filiais e paternais serão suficientes para a sustentabilidade da família. 
Filhos crescem dependentes desses laços, por puro instinto e se frustram severamente quando não têm, modificando depreciativamente seu conceito sobre a própria família.  Estes conceitos se formam pela média-aritmédica do convívio familiar e compromete seriamente as relações entre pais e filhos.  Para tentar melhorar este conceito dos filhos, também demandará certo tempo e que, dependendo do empenho dos pais, poderá ser de longa duração.  Vale lembrar que nestes casos, não bastam apenas promessas, mas principalmente atitudes, e contínuas.
Manter o equilíbrio entre cônjuges às vezes não é tarefa fácil, mas devem lembrar que há toda uma estrutura apoiada e dependente da relação de vocês, onde no topo está o elo mais fraco dessa corrente:  Os filhos.
O exercício da verdade é a melhor maneira de manter firme a relação, apenas acautelando-se quanto da colocação das palavras, para que o tiro não saia pela culatra e venha piorar ainda mais um mal entendido.
Sustentabilidade familiar envolve responsabilidade e cumplicidade, com bem estar, felicidade e harmonia do grupo, através de diálogo, afeto e respeito mútuo.   Viver bem é Possível !

                                                                             Amadeu Epifânio

Projeto Conscientizar – Somos pelo o que somos.

Não esqueçam de continuar a divulgar este blog, no que desde já agradeço à todos.  

Se preferirem, podem oferecer sugestões, temas para debates ou fazer perguntas relacionadas aos artigos postados. 

segunda-feira, 7 de novembro de 2011


O COMBATE AO TRÁFICO
É CONSIDERADO UMA GUERRA.

  NA GUERRA SEMPRE EXISTIU A PRESENÇA DE MÉDICOS, 
 PARA ATENDIMENTO PREVENTIVO AOS FERIDOS.
PORQUÊ ENTÃO, NA GUERRA DO TRÁFICO, DURANTE AÇÕES DE INCURSÃO DA POLÍCIA, NÃO PODE HAVER A PRESENÇA DE UM MÉDICO (MINIMAMENTE APARELHADO), PARA UM PRIMEIRO ATENDIMENTO À POLICIAIS OU VÍTIMAS BALEADAS, MANTENDO OS SINAIS VITAIS ATÉ QUE SEJAM RESGATADOS E ATENDIDOS EM UM HOSPITAL ?  QUANTAS VIDAS JÁ NÃO PODERIAM TER SIDO SALVAS E MORRERAM EM RAZÃO DEMORA DE UM ATENDIMENTO DE URGÊNCIA ?
ESTAMOS FALANDO DE VIDAS HUMANAS, SEJAM POLICIAIS, MORADORES OU CINEGRAFISTAS NO EXERCÍCIO DA PROFISSÃO.
                                                                         Amadeu Epifânio
Projeto Conscientizar – Viver bem (ainda) é Possível !
Somos pelo o que somos.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

O ser humano pode ser um veículo de paz ou de guerra

Só depende dele...

O ser humano poderia, tranquilamente, ser comparado à um carro importado de última geração, repleto de acessórios e recursos eletrônicos e tecnológicos, porém, sem o seu respectivo manual de instrução e conhecimento.   E não adianta roubar de outro modelo parecido, visto que cada um de nós é uma edição única de série. Somos dotados de recursos que nos auxiliam em diversas tarefas e nas condições mais adversas e uma máquina (cérebro) que é uma engenharia revolucionária e que coordena todos os comandos, reações e estímulos à que estamos sujeitos. Só há um pequeno problema de fábrica: É humano.

O GPS de um carro não é um ser inteligente e independente, pois ele apenas reproduz as informações que lhe foram um dia, incorporados.  Entre nós, humanos, não é diferente, visto que o cérebro também precisa ter seu “banco de dados” preenchido, para que possa nos devolver um dia, quando solicitado, em soluções paliativas, provisórias ou definitivas, visto que o lado racional da mente não produz sozinha, recursos, nem soluções, nem remédios.   Apenas faz uso do que tenha absorvido, seja de bom ou ruim, sendo nossas ações, resultado da média-aritmédica de tudo que assimilamos e que tanto nos orulhamos(...).

Veículos estão sempre sujeitos à produzir defeitos, seja em decorrência de fatores externos ou internos, como desgaste de peças e componentes diversos. Com a máquina humana também não é diferente. Sofremos em demasia, pela ação nociva, lesiva e até fatal, advindo de outros da própria espécie, causando sérios danos internos e externos, necessitando, assim como veículos, de ter de recorrer às diversas especialidades de profissionais, no intuito de restabelecer as funções psicomotoras de seu condutor.

Sofremos ainda, certos desgastes e também, curtos-circuitos, que dificultam e às vezes impedem, de forma súbita, a nossa existência, muitas vezes em razão da falta de cuidados, manutenção ou de maior e melhor conhecimento sobre a própria máquina que carrega consigo.  As vias de circulação, através dos seus obstáculos, reprograma constantemente o nosso GPS (lado racional da mente), de forma à nos dar sempre, a melhor direção em cada novo caminho. O problema é que a maioria de nós, por desconhecimento destes recursos, coloca-se sempre em rota de colisão com tudo e com todos, não respeitando limites de nenhuma espécie e atropelando quase tudo que vê pela frente, por “se achar” melhor que os outros.

Todos estamos sujeitos à passar pelos mesmos problemas ou defeitos e passar pelas mesmas conseqüências, diferenciando-se apenas pelo conteúdo “nutricional”, adquirido em seu bancos de dados, que poderá direcioná-lo à uma vida tanto correta e prazerosa, quanto retrógrada e infeliz, pelo tempo que ele considerar suficiente para mudar de opinião e de vida. Somos sempre pelo o que somos, não importam as circunstâncias nem o tempo em que ocorrem.    

O que nos diferencia entre nós, não é a quantidade de problemas ou defeitos que cada um tenha, mas a forma de como absorvemos e administramos cada um deles.  É isso que faz elevar ou regredir o caráter de uma pessoa.  Cada dia que amanhece é uma nova chance que temos de melhorar ou manter, o que precisa mudar e o que já está bom e àqueles que se mostrarem indiferentes ou negligentes com as necessidades de mudança, certamente serão elas à sofrer as conseqüências do seu próprio relapso, enquanto nós gozaremos de uma vida plena, feliz, produtiva e promissora, em razão do que um dia plantamos e hoje colhemos.   Somos pelo o que somos, quando é que esta ficha vai cair ?

                                                                                            Amadeu Epifânio

Projeto Conscientizar – Viver bem é Possível !


segunda-feira, 17 de outubro de 2011

BULLYING  -  A forma prática de enxergar o problema.

O Bullying parece ser uma problemática, hoje, longe de ter uma solução.  Porque será ?  Não será talvez pelo fato de estarmos vendo o problema por uma ótica prática, imediatista e errada ?  Temos focado essa questão tão exclusivamente como um monstro e de duas cabeças, ou seja, o lado sempre da vítima, isto é, de quem sofre o bullying e conseqüentemente a quase criminalização de quem o pratica, não é verdade ?  Não é assim ?
Pois bem, vou mostrar-lhes um novo lado:  O Bullying é, na verdade, a manifestação exacerbada do sentimento de abandono.  Isso significa que mesmo antes de um ato de bullying ser praticado, seu autor já se encontra em estado de dor e sofrimento, por já estar sendo desprezado em sua própria casa.  E mais, em razão de sua dor, a prática do bullying (em geral contra jovens passivos, que não têm capacidade ou iniciativa para se defenderem) é, também na verdade, um alerta que é dado, ironicamente e inconscientemente em favor da vítima, como quem diz: “Acorda, reaja, ou vai passar pelo o que eu estou passando e sofrer o que eu estou sofrendo”. 
Temos a cômoda pretensão de julgarmos apenas o que vemos, mas não o que se esconde por tráz.  Se temos realmente o desejo de ver extinto esta prática, devemos pensar em se extinguir a causa e não ficarmos perdendo tempo em ficar remediando os efeitos.  Com certeza a causa não está em quem pratica o Bullying, mas na família deste, isto é, nos pais dele, pois é lá o epicentro do terremoto que está gerando toda instabilidade e desvio de conduta dos filhos. 
A prática do Bullying, por mais dolorosa que seja para quem sofre esse ato, é apenas conseqüência de um desajuste ou desequilíbrio familiar ou conjugal, assim como acontece com as drogas (pragas que recaem sobre as famílias para alertá-las que estão agindo errado e que seu erro está gerando sérias conseqüências).  A Pedofilia é outra praga com o mesmo propósito, cujo alerta é para avisar que a conseqüência chega mais cedo do que se espera.  Mas nada disso parece sacudir as famílias, visto que a ficha parece estar bem mais segura do que se espera, à ponto de não deixá-la cair.
Um fator agravante que sempre acaba gerando novos praticantes de bullying e novos dependentes químicos é a separação conjugal, que tráz consigo efeitos colaterais graves, como o jogo de culpas entre os cônjuges e pior: o de jogar os filhos contra o outro, seja para não querer acompanhá-los nas visitas programadas ou para não querer ficar com quem ficou com aguarda provisória.  Depois dizem que quem consome drogas têm cabeça fraca.  Pudera, estando no meio da linha de fogo...
É preciso que a sociedade pressione às autoridades (todas) à encarar o Bullying da forma correta, ou seja, agindo sobre a família de quem pratica o bullying, oferecendo (ou obrigando) os dois (pais e filhos), à fazerem um acompanhamento psicoterápico ou Psiquiátrico, se for o caso.  Criminalizar o Bullying é jogar + lenha na fogueira.  Se agirmos na causa, o Bullying terá solução.
                                                                                          Amadeu Epifânio
Projeto Conscientizar – Viver bem é Possível !                                                        
amadeu.epifanio@hotmail.com