ACAUTELEM-SE !!!
Instinto de sobrevivência não se restringe apenas à questões de alimentação ou para auto-defesa. Está relacionado também à supressão de sentimentos negativos ou indesejáveis. Entre uma infinidade de opções que a mente têm para suprimir estas sensações indesejáveis, estão o crack e a cocaína, entre outras. Por isso experimentação de drogas é involuntária, isto é, acontece sem a necessidade de ter que pedir ou desejá-las, dependendo do grau de intensidade do que esteja sentindo. Quanto mais, maior o risco.
O que irá determinar a ação de um jovem vir ou não à experimentar alguma droga é a valorização (ou não) das coisas que lhe pertence, como a própria vida (antes de tudo) e tudo que dela venha pertencer ou depender, como família, estudos, bens, relacionamentos, projetos, etc.
Se os filhos (seja qual for a idade) sentirem-se incapazes ou impossibilitados de fazer este julgamento, cabe aos pais tentar ajudá-los nesta tarefa, de forma democrática e pacífica.
Para uma droga entrar na vida de alguém é preciso apenas alguns segundos. Agora, as circunstâncias que podem levá-lo à experimentar, podem estar se acumulando à certo tempo e sem um monitoramento. Se não houver “clima” ou ambiente propício para se compartilhar uma conversa ou um sentimento, perde-se o interesse, sem a possibilidade de haver uma segunda chance.
Os filhos só querem sentir que estamos próximos (mesmo que ocasionalmente distante). Acompanhe, se interaja, participe, compartilhe, pergunte, ligue. A influência lá fora já é bastante pesada, pra eles se sentirem sozinhos.
Não deixe o mal entrar pela porta dos fundos. A chave da tranca chama-se segurança emocional e não é só dizendo que droga é ruim, que vamos manter esta porta fechada. Somos pelo o que somos.
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Projeto Conscientizar – Viver bem é Possível !
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Amadeu Epifânio - Idealizador
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