segunda-feira, 23 de abril de 2012

Quais as prováveis causas da dependência alcoólica ?

                                                                                       
                          A causa pode ser psicológica e involuntária. Em meu artigo (aqui no blog) chamado "Psicoemocional - Nossa batalha interior", retrata bem essa questão. O ser humano não nasceu pra viver sozinho; o ser humano é um ser social, precisa estar com outras pessoas. Ele é também um ser carente (característica essa colocada em nós, por Deus, para nos manter próximo DÊle, mas a idéia não vingou, porque o ser humano pensa que pode ser socialmente independente). 
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                           Pois bem, a carência existe e precisa ser compensada, sendo que esta compensação está proporcionalmente ligada à forma de vida de cada pessoa; seu temperamento, comportamento, relacionamentos, locais e pessoas que freqüenta e convive, respectivamente. Todas essas informações estão contidas na mente e sendo constantemente processadas e o resultado dessa média aritmética é devolvido à consciência sempre em momentos em que decisões são tomadas, das mais simples às mais complexas.
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                            A freqüência com que o álcool fará parte do universo desta pessoa, isto é, sendo ingrediente "cativo" em tudo que a mente processa e, somado à outras características que são peculiares de cada pessoa, este hábito de beber poderá ser involuntariamente constante, ao mesmo tempo que a pessoa venha a considerar como sendo hábito normal de final de semana.
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                           Sem perceber, a freqüência do hábito vai se estreitando em vezes por semana, até tornar-se diário, que é quando se desencadeia a dependência. Atitudes repetitivas tendem a ser padrão de comportamento no senso de recompensa, formado pela média-aritmética do comportamento habitual, ou seja, no começo, foi com a turma, depois, com poucos amigos, depois...sozinho e todo dia.
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                           A manifestação neurofisiológica, de fato, não tenho conhecimento, porém, acredito que em decorrência da constância de certos hábitos, algo com certeza irá propiciar ou concorrer para o desenvolvimento doença, isto é, da dependência.  Da mesma forma que hábitos que não se constituem em rotina, o risco de incorrer numa dependência é praticamente zero.
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                           Esse argumento, relativo ao alcoolismo, não é válido para dependentes de drogas em geral, visto que, para tornar-se dependente químico, não é necessário haver constância de hábitos de consumo, principalmente quando se trata de crack ou cocaína, onde uma pequena experimentação, com certeza já pode levá-lo à desenvolver dependência.
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                          Baixa auto-estima, insegurança ou instabilidade emocional (casual ou prolongada), podem levar uma pessoa a desenvolver dependência, no mínimo com tabagismo, depois com ou somente o álcool e finalmente pode levar à dependência química.

                                                           Amadeu Epifânio
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Projeto Conscientizar – Viver bem é Possível !
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2 comentários:

  1. Olá pessoal, o blog está aberto à sugestões sobre temas que poderão ser abordados aqui. A experiência de uns podem ajudar outras pessoas. Não deixem de participar. Boa leitura.

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  2. Excelente artigo Amadeu. Penso que o uso abusivo do álcool é fonte para desagregação dos núcleos sociais, sobretudo, da família. Ademais, o uso indevido de substâncias alcoólicas é fonte geradora de violência de toda ordem. É um mal silencioso e sorrateiro. Parabéns pelo artigo. Saudações. Ana Sá Peixoto Pinheiro

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