quinta-feira, 22 de setembro de 2011

DOENÇA É DESNECESSÁRIA, A FAMÍLIA PRODUZ SOZINHA.


TRANSTORNO BIPOLAR – CONTRIBUIÇÃO SEVERA DA SOCIEDADE JÁ É O BASTANTE.

Existe hoje uma classificação mundial, de mais de 150 formas de Transtorno Bipolar e em cada um deles, abrange pelo menos, quase meia dúzia de comportamentos relacionados com aquele distúrbio específico, o que nos deixa, como pais, bastante apreensivos e temerosos quanto à saúde mental de nossos filhos.  Seria como classificar cada gesto ou atitude de nossos filhos, diferente do que seria para aquilo que consideramos como sendo normal.  Mas normal, pra quem ?   E o que é ser normal num mundo onde os valores estão se perdendo e dando lugar às formas corruptivas de se obter vantagens e favorecimentos diversos e não estou me referindo somente à políticos, mas à população de uma forma geral, quando prefere pagar “por fora” ao policial, para não ter que receber em casa a multa por estacionamento proibido ou por excesso de velocidade.  O que poderia ser considerado como dar à si próprio uma medalha de honra ao mérito, por saber que pode continuar errando que haverá sempre, do outro lado, um policial também corrupto, disposto a aceitar o seu dinheiro em situações futuras.  Até que a imprudência, um dia, o tire de vês do trânsito.  E é sob este modelo e outros que tanto nos orgulhamos, que cresce nossos filhos, sem contar a falta de afetividade e diálogo, sacrificados em função de uma série de atividades e compromissos de natureza diversa.  Mais parece que ainda não nos damos conta do cabo-de-guerra diário e constante de disputa que envolve nossos filhos.  Na mesma proporção (ou pior), à medida que desperdiçamos tempo precioso para com nossos filhos, podendo ensiná-los, educá-los, amá-los e orientá-los, nosso maior adversário, um mundo globalizado, corruptivo, violento, retrógrado de valores, está contaminando-o com uma série de influências e ideologias práticas e imediatistas, remando contra aos ensinamentos que tentamos passar à eles.  E como essa guerra começa cada vês mais cedo (com internet e celulares), não é mais tão incomum, as divergências sérias, entre pais e filhos.  Outro agravante é o despreparo dos pais em acompanhar o avanço de toda essa dinâmica comportamental e diferenciada, quanto ao que se refere ao nosso modelo familiar, talvez mais conservador.  Ao contrário disto, colocamos em casa (presenteando-os), dispositivos que os mantém “desligados” de nós, como computadores e celulares, sem o devido monitoramento à respeito de um uso mais controlado e conciliado com o ambiente familiar.  Enfim, não é preciso que os filhos nasçam “premiados” com alguma forma de distúrbio, pois que a sociedade hoje, incluindo o paradoxo familiar, por si só, já é responsável por promover e desencadear, nos filhos, alguma forma de transtorno de personalidade, pois, quem é que têm a capacidade (tão cedo) de compreender, que os pais acabam jogando os filhos para a mesma cova de leões que tanto os aconselhamos à manterem-se distantes.  E depois dizem que ter filhos é difícil ou que educar filhos é complicado.  Pudera.  Como sempre digo:  Somos pelo o que somos.   Veja se a “ficha” não caiu pelo chão.

                      Amadeu Epifânio

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