domingo, 11 de setembro de 2011

ÁLCOOL – O QUE SE ESCONDE POR TRÁZ DE UM CHOPINHO INOCENTE ?

Se álcool e direção não combinam, como esperar que os jovem dirijam suas vidas sob o efeito do álcool ?
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Respondendo à uma entrevista me enviada por e-mail, sobre o álcool e suas conseqüências nos jovens, resolvi compartilhá-las com vocês, dada a preocupação que eu tenho, só de imaginar que as pessoas bebem, mas sem saber porque estão bebendo. Eu reduzi a entrevista para apenas duas perguntas mais importantes, que são elas:
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a) Porque os jovens estão começando a ingerir bebida alcoólica cada vês mais cedo ?
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Por uma série de razões, mas antes de mencioná-las, é preciso que saiba de uma coisa importante: Que o ato (ou a iniciativa) de buscar o álcool, ainda que seja aquele chopinho inocente é, na verdade, uma atitude involuntária, e não consciente como muita gente acredita, assim como acontece também, com a procura pelo primeiro contato com as drogas. Essa busca involuntária é resultado da soma de alguns fatores psicoemocionais, que faz com que uma parte da mente, responsável por promover o equilíbrio psíquico do indivíduo, oferece à ele o álcool como uma das opções para conter momentos de desconforto ou de carência (não relevado por uma grande maioria das pessoas). Veja bem, Somos movidos, mais pelo lado emocional do que pelo racional, visto que este último é quem controla nossos impulsos e temperamentos diante das nossas adversidades, dores e sofrimentos de toda sorte, como ? Para o cérebro lhe oferecer o equilíbrio necessário, iniciativa, discernimento e capacidade para resolver seus problemas, é condicionalmente necessário que você tenha colocado isso antes na cabeça, concorda comigo ? Teu lado racional não inventa resposta nem atitude, apenas faz uso daquilo que está disponibilizado até o presente momento da tua necessidade. Se encontra, beleza, você resolverá teus problemas com presteza, equilíbrio e inteligência, senão, ocorre simultaneamente duas situações: há um aumento gradativo do estado de ansiedade, que por conseqüência aumenta o nosso estado de carência afetiva (agravado ainda pelos novos padrões familiares modernos, que não preza muito o aspecto afetivo) e, conseqüentemente ocorre a segunda situação, que é a mente fazer uso do modo de vida da pessoa, para ajudar a conter seu desconforto emocional. Aí entra as amizades, as baladas e o chopinho. Por mais inocente que pareça uma saída com os amigos para tomar um chopp, tudo é um estado momentâneo da mente, que se direciona conforme seu nível cultural e psicológico. Quanto ao fato de ser mais cedo, já disse, os padrões familiares não preza muito o aspecto afetivo e como o ser humano é carente de natureza (embora, repito, não releve), ele compensa essa falta cada vês mais cedo, seja no álcool, no cigarro ou nas drogas.
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b) De que forma a família pode orientar os filhos sobre o consumo de bebida ?
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Veja bem, é muito difícil e complicado, alertar alguém sobre consumo de bebida alcoólica. É como dizer pra alguém que coca-cola faz mal. Relembrando o que foi dito na primeira resposta, é o estado de carência que aproxima as pessoas do álcool e, se alguém está carente é porque lhe falta algo, concorda comigo ? Se alguém está carente e vai beber, isso é uma atitude paliativa de solução e que pode causar algum tipo de problema. Melhor do que tentar orientar (em vão) os filhos, é proporcionar-lhes mais estabilidade emocional, só que isso não se resolve com palavras, porque simplesmente o jovem não sabe que está carente. Para ele, ele quer apenas sair com os amigos e se divertir e tomar um chopinho inocente. Essa carência é involuntária e inconsciente e portanto, se resolve da seguinte forma: Primeiro: mais estabilidade conjugal entre os pais ou duração mais curta entre os desentendimentos; Segundo: Maior harmonia no lar; Terceiro: Mais diálogo em família; mais presença física e psicológica dos pais; mais palavras sinceras do tipo TE AMO, ME ORGULHO DE VOCÊ, SEI QUE VAI CONSEGUIR PORQUE VOCÊ MERECE... Demonstre maior interesse pela vida dele, mas sem o intuito de controlar. Acompanhe suas atividades, na escola, no esporte, com namoros, abra um canal para que ele se sinta à vontade para conversar aqueles assuntos mais picantes, como drogas, virgindade, preservativos, anticoncepcionais, álcool, homossexualismo, trate os filhos de forma igual, sem prevalência de um em detrimento do outro. Enfim, deixe os filhos perceberem que os pais fazem parte da vida deles e que estão inseridos no contexto familiar. Essa é a melhor forma de prevenção, tanto de álcool quanto de drogas. Outra coisa que muito contribui para orientação e prevenção contra o alcoolismo precoce. Desde cedo, ajude os filhos a tomarem suas próprias decisões, evite tomar decisões por ele. Criança está sempre pedindo coisas (já um sinal precoce de carência de afeto). Ajude-a a entender a relação custo x benefício naquele momento, como preço ou qualidade ou beleza ou durabilidade, etc.   Quando mais jovem, ele precisa saber decidir o que é melhor para ele e o que pode piorar na vida dele, caso ele venha a “chutar o balde”, ou seja, cair de cabeça numa forma de prazer arriscada, como beber ou transar sem camisinha ou sair com a galera de carro, participar de rachas ou tentar voltar  para casa com “alguém de tanque cheio” na direção, etc.   Somos pelo o que somos, uma realidade que sempre pode ser mudada quando os desfechos não se apresentam de forma satisfatória, nem para os pais, nem para a sociedade.  Os postes já começam à se desculpar por estarem sempre no caminho dos jovens. rsrs Já que decidiu ser pai (ou mãe), faça isso de forma completa e correta.
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