quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

MOMENTOS DE FÚRIA – Como e porquê acontecem ?
                                                                                                                                                                   
Momentos de ataque de fúria, que algumas (ou várias) pessoas manifestam ocasionalmente, pode ser um fator psicossomático de temperamento, isto é, não se trata apenas de um momento que uma detrminada pessoa perder o seu contrôle, mas na verdade assemelha-se à uma erupção vulcânica, resultado de atividades vulcânicas ativas já à certo tempo. Trazendo essa idéia para nós, humanos, implica no acúmulo de sensações ou emoções guardadas ou controladas, durante certo tempo e que a mente esteja aguardando uma espécie de “gota d’água” para transbordar todo esse excesso de emoções “pra fora”.

O ser humano precisa manter o seu equilíbrio psíquico, porém, à medida que esse acúmulo de emoções começa a interferir no seu dia-a-dia, acaba alterando sua condição emocional e também a sua rotina, uma vês que começa a sofrer algumas alterações, em razão de um estado emocional diferente e modificado, em razão deste acúmulo.  Lembram da frase: “Paciência tem limites ?”  É por aí.
Mas o problema não acaba depois que a explosão acontece, pois se aconteceu uma vês, a tendência é que ocorra outras vezes, como uma válvula de escape, agora muito fácil de abrir.  Quando a mente encontra maneiras de resolver os problemas emocionais através do corpo que o carrega e de maneira relativamente fácil, isso pode representar certo perigo, pois pode levar á riscos imprevisíveis, se mais pessoas estiverem próximas no momento em que essa descarga de emoções estiver em andamento.
Pessoas próximas podem ter características passivas (sofrer junto ou em decorrência do ataque) ou ativas, que podem reagir para se defender e aí haver confronto físico com agressões e lesóes decorrentes, quando as agressões não levam as pessoas á óbito ou consequências físicas de natureza grave e permanente.
Essas explosões de ataque de raiva, se estão se dando com certa frequência, é porque talvês esteja tendo dificuldade de gerenciar conflitos, como carência de controle emocional, de discernimento ou de capacidade para lidar com fatos ou situações inéditas ou de difícil aceitação ou mesmo de total repúdio ou negação e que, ao invés de expôr as verdadeiras razões ou motivos, desfarça com outras alegações e guarda as verdadeiras para si.  É bem verdade que este fato pode inclusive, levar uma pessoa à depressão, mas pode também, dependendo da constância com que fatos ocorrem na vida de uma pessoa e, dependendo também da sua capacidade de lidar com eles (daí a possibilidade de ser um fator psicossomático), pode levar a pessoa à ter essas explosões de raiva, cada vês pior ou de consequências mais graves, até para si própria.
Todos estamos sujeitos à ter esses momentos de explosão, que podem também se dar também em forma de crises compulsivas de chôro.  Para alguns jovens (não tão poucos), descarregam a suas frsutrações, insatisfações (ou excessos de satisfações atendidas), em torcidas organizadas ou andam em grupos (porque não gostam de andarem sozinhos nessas horas), provocando desordens ou ateando fogo em moradores de rua, na busca de satisfazer sua raiva “de alguém”, às vezes dos próprios pais, em meros personagens.  Ou seja, fazem com os outros, o que gostaria de fazer com os próprios pais, mas não têm coragem.  Outros têm e conseguem.
O único remédio e também cura, para esse tipo de situação, está no auto-contrôle.  Se não consegue, é sinal que precisa de ajuda, senão com remédios, com ajuda psquiátrica ou psicológica, dependendo da extensão da incapacidade de lidar com situações que, na maioria das vezes, não resolve ou não quer aceitar.  Somos...pelo o que somos.
                                                  Amadeu Epifânio                         
Projeto Conscientizar  -  Viver bem é Possível !

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