quinta-feira, 4 de agosto de 2011

O MAL É ACHAR SEMPRE, QUE ESTÁ TUDO BEM.

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Esse é o grande pecado de uma grande maioria de pais, perante os filhos.  Nem tudo o que acontece, nem tudo o que se passa com eles, é relatado aos pais, seja por vergonha ou por medo às vezes, de uma bronca ou de uma censura.  Muitos pais não têm às vezes também sensibilidade (tato) para conversar com os filhos, muitas vezes uma até por uma questão de cultura hereditária de seus antecessores, o que não refresca muito o conceito deles em relação aos pais.  Lembrem-se sempre que modelos familiares estão sempre sendo comparados e cabe aos pais se preocuparem em sustentar um modelo que seja justo, harmonioso, democrático, afetuoso e educativo principalmente, porque os filhos precisam sempre de um referencial para tudo na vida, seja para tomar decisões cruciais ou sempre poder recorrer quando sentir-se inseguro em algum momento.  Se os pais partem sempre do princípio de se escorar apenas na fisionomia dos filhos para achar que está tudo bem com eles, estão cometendo um erro gravíssimo, que só poderá ser percebido, infelizmente, quando um mal se abater sobre eles, porque não tiveram chance de compartilhar com os pais um momento difícil que porventura estivessem passando e que, pela falta de diálogo ou de abertura ou “clima” para se conversar, prevaleceu a dor que pudessem estar sentindo e suas decorrentes conseqüências, como depressão, drogas, álcool e companhias erradas que se identificaram com ele, por ouvir deles apenas que queria ouvir naquele momento e por não ter ninguém que dissesse o que realmente ele precisasse ouvir.   Não pensem os adultos e os pais, que para um jovem ou adolescente cometer certos erros (como drogas) seja algo realmente voluntário.  Tudo que fazemos influencia em nosso modo de vida, no nosso dia-a-dia, positiva ou negativamente, como numa engrenagem.  O problema é que no cérebro existem bifurcações que podem levar qualquer pessoa à destinos diferentes e perigosos, pois para cada caminho escolhido, existirá sempre os percalços nele inerentes.  Portanto, nunca será uma escolha voluntária dos jovens, experimentar um crack ou uma cocaína, mas sim resultado de uma seqüência de fatos que o(a) levaram à isso e, o começo deste calvário é sempre a família. Não se contente apenas com a aparente tranqüilidade dos filhos.  Mantenha contato, demonstre interesse pelas atividades deles(as), questione sobre o desempenho deles nos estudos, mas não com o intuito de vigiá-los, mas como um “gancho” para manter-se próximo à eles, visto que o mundo globalizado hoje, afasta os jovens do convívio familiar, com a internet e seus atrativos “viciosos”, celulares, fora os programas normais entre jovens.  Filhos precisam ter a segurança de ter os pais presentes, mesmo que ausentes momentaneamente.  Este será o cordão umbilical que sempre os trará de volta, estejam onde estiverem mas, se além disso, poder contar com o apoio incondicional de Deus, tanto melhor, só que para isso, Êle precisa conhecer melhor quem é você, quem são seus filhos, sua família.  A legião dos que se dizem cristãos é grande, mas se você se pôr em evidência... entendeu ?  Não adianta ficar juntando dinheiro se não ter com quem compartilhá-los.  Seu tesouro já existe, basta apenas saber conservá-lo íntegro e valoroso, amando-os verdadeiramente.
                                                                                         Amadeu Epifânio

Viver bem é Possível ! – Projeto Conscientizar                   
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