domingo, 11 de março de 2012

Sentimentos Guardados & Aprisionados
É bastante comum  pessoas guaradarem para si, sentimentos decorrentes de emoções passadas por elas e que, por razões estritamente pessoais, preferem não as relevar para ninguém.  Ocasiões relativas à decepções, frustrações, mágoas, mal entendidos, enfim, uma infinidade de motivos responsáveis por aprisionar sentimentos e emoções  e que, se ninguém descobrir, pelo resto da vida.
Seja como for, de qualquer forma, algum prejuízo aquilo trará para a vida desta pessoa, detentora de tamanha carga emocional.  O grau de risco tende a aumentar à medida que a idade diminui, como para adolescentes, jovens, crianças e até os bebê que, não sabendo ainda interpretar reações, pode levar consigo lembranças traumáticas para a juventude, adolescência ou pro resto da vida, dependendo do fato.  Abusos ocorridos nesta fase da vida, tende, no futuro, a causar transtornos de personalidade do tipo borderline.
Outros riscos para os jovens, é a possibilidade (em razão de não conseguirem administrarem bem o que sentem), é a sua aproximação com as drogas, com o álcool e o cigarro comum.   Artifícios contidos no ambiente externo ao jovem, para ajudá-lo à conter suas próprias carências, muitas vezes negligenciadas pela própria pessoa.  Antes de recorrer ao ambiente de vida externo ao corpo que o conduz, a mente sempre recorre à ferramentas interiores, como o valor à própria vida, aos familiares, à religião, aos' estudos, trabalho, etc.
Via de regra, jovens que passam por experiências negativas como sentimentos de perda por exemplo, costumam “baixar a guarda” nessas horas e por algum tempo, ocorrendo uma espécie de apagão no lado racional, deixando a mente no escuro, tendo que tatear remédios do lado de fora do corpo.  Apagões como estes, muitas vezes são responsáveis pelo contato do jovem com o crack ou cocaína, cuja a prova, fumada ou cheirada (respectivamente), tem poder instantâneo de dependência.
As drogas só precisam de poucos segundos para fazer novas vítimas, e mais nada.
Tudo isso por ficar guardando sentimentos e emoções, por não conseguir lidar direito ou administrar emocionalmente, vai acumulando e influenciando na sua postura e temperamento, causando estresse emocional, até o dia que resolve “chutar o balde”.  Falta de clima, ambiente e diálogo, também são responsáveis por empurrar os jovens para os vícios e a vida na rua, mais do que em casa.
Mudar paradigmas é difícil, ainda mais se depender do estado.  O melhor a fazer então,  é cada família chamar seus filhos para uma conversa e acertar os ponteiros.  Expôr as contendas, corrigir conceitos errados e fumarem (no bom sentido) o cachimbo da paz, antes que esses mal entendidos alterem o destino dos filhos, sem que tenham eles, a chance de corrigí-los sozinhos, mais tarde.  Não deixem seus filhos ficarem guardando “lixo” na cabeça.  Façam logo uma faxina, antes que “os ratos” apareçam.
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                                                                                       Amadeu Epifânio
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Projeto Conscientizar
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