quarta-feira, 15 de junho de 2011

QUANDO A CABEÇA NÃO PENSA, O CORPO É QUEM PAGA.

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Já mencionei em outros artigos que, muitas vezes nos tornamos vítimas de nós mesmos, dos nossos próprios atos, de nossas próprias decisões, pelo simples fato de nós mesmos não nos ajudarmos à ser pessoas mais felizes.  Nossa mente vive uma batalha diária para tentar conter, compensar ou eliminar, emoções que nos prejudicam, interna e externamente, como a ansiedade, a angústia, a raiva, até mesmo o ódio e que acabam por comprometer o nosso discernimento e também o nosso rendimento, tanto social quanto profissional.   Se tomamos atitudes erradas, muitas vezes por precipitações, isso nos causa frustração e irritação, impedindo-nos de acertar a decisão numa segunda chance, fora o desequilíbrio causado dentro do corpo humano, como gastrites, úlceras, dores de cabeça, enxaquecas, entre outros.  Certamente não sou médico, mas é certo que algo acontece em maior ou menor grau e que vai se acumulando, porquanto perdurar nossos aborrecimentos, até que adquira características agudas ou graves.   Precisamos tentar ajudar a nossa mente à nos ajudar pois, se é mais pelo emocional que vivemos e também sofremos, por outro lado, é o que a mente encontra do nosso lado racional (quando há) que o ajuda a promover o equilíbrio do nosso aparelho psíquico, tanto psicológico quanto hormonal.  Quem não ouviu ainda a expressão: “Mente sã em corpo sano”?  Exercitar o que conhecemos por equilíbrio emocional é primordial para uma melhor qualidade de vida, mas para que isso seja possível é essencial enriquecer a nossa cultura de uma forma mais qualitativa, como ler bons livros.  A Bíblia sagrada, na maioria dos casos, traz uma excelente bagagem de conhecimento, que a mente há de utilizá-la em quase cem por cento dos casos, em que vivemos momentos de stresse e aborrecimentos e que, se não forem resolvidos, podem agravar-se e transformar-se em depressão, problemas gástricos ou coronários ou mesmo AVC.  Da mesma forma que a mente têm a missão de promover o nosso equilíbrio psicossocial, é também responsável por fazer o mesmo à nível hormonal, agindo nas funções no interior do nosso corpo humano, corrigindo (ou tentando corrigir) distúrbios causados por uma vida desregrada e mal nutrida, como excessos de álcool e de gordura ou de uma alimentação deficitária em vitaminas e proteínas, que ajudariam o organismo a adquirir e utilizar defesas, para compensar nossa falta de preocupação e interesse no “imóvel carnal”, que o nosso espírito está momentaneamente utilizando como “inquilino”, enquanto ainda neste mundo, para cumprir compromisso assumido, quando ainda estava na companhia de Deus.  Depois que descemos, é grande as forças que nos afasta dos nossos compromissos, não só espirituais como também familiares e o resultado é essa enxurrada de jovens fazendo um monte de besteiras pela vida, pela falta de uma boa referência familiar, sim porque famílias existem aos montes, mas aquelas preocupadas em passar aos filhos mais uma boa orientação, educação, valores e princípios, do que herança de bens e patrimônio, essas se conta nos dedos.  Muito provavelmente, em razão disso, transmitiremos aos nossos filhos, também os nossos problemas de saúde, visto que eles não terão meios de administrar conflitos e frustrações, à medida que forem surgindo em sua vida.   Somos pelo o que somos; se infelizes, por sermos imprudentes;  Se doentes, por sermos negligentes;  Se por ter filhos problemáticos, porque de alguma forma, fomos omissos e que nosso orgulho não nos deixou perceber o quanto estávamos errando.  À medida que nossos filhos, desde cedo, já vão demonstrando interesses (alguns quase compulsivos) por distrações fora do contexto familiar, já é um sinal de alerta, visto que a mente desta criança está se utilizando do que está à sua volta, para compensar momentos de carência que ela mesma ainda não consegue compreender e que, se deixar fluir sem monitorar ou disciplinar suas vontades, certamente irá crescer numa rebeldia, que nem os pais saberão como agir e restará à um psicólogo decifrar o dito mistério.  Isso acontece porque o seu lado racional (interior) ainda está praticamente vazio e resta aos pais começarem desde cedo a preencher este espaço com disciplina e educação, ou seja, primeiro é preciso fazê-los parar para então ouvir (os primeiros “nãos”) e obedecer.  Fazendo isso desde cedo, os pais terão, nos filhos, uma infância tranqüila.  Mas não baixem a guarda, pois quando eles forem para a primeira série, serão contaminados por diversas formas diferentes de se educar e de ser família, proporcional ao número de alunos de sua sala e também da escola.  É só monitorar as idéias e a postura, que serão facilmente identificados à distância.  Viver bem é Possível !  Ponha essa idéia na sua cabeça e na deles.
                                                                                                       Amadeu Epifânio

Projeto Conscientizar – Viver bem é Possível ! amadeu.epifanio@hotmail.com

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